Guarda Litorânea diz que vazamento de petróleo foi refreado
27 mai2010 - 11h52
(atualizado às 13h26)
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A petroleira britânica British Petroleum (BP) conseguiu nesta quinta-feira frear o vazamento de gás e petróleo no Golfo do México com sua estratégia de injetar lama no local, de acordo com declaração do chefe da Guarda Costeira americana, almirante Thad Allen.
Segundo Allen, a operação, chamada de "top kill", conseguiu "estabilizar o topo do poço", mas acrescentou que ainda é muito cedo para declarar que a operação foi vitoriosa.
O almirante disse em entrevista à rádio WWL First News, dos Estados Unidos, que o procedimento iniciado na quarta-feira injetou a quantidade de fluido necessária para bloquear a saída de petróleo e gás.
"Eles conseguiram estabilizar o topo do poço, estão injetando lama nele. Eles paralisaram a subida dos hidrocarbonetos por ele", afirmou.
No entanto, o procedimento da BP ainda está em andamento, e a própria petroleira não fez comentários mais detalhados a respeito, afirmando apenas que a operação continua.
De acordo com Allen, ainda há pressão no vazamento, apesar de ser em níveis baixos.
Quando os engenheiros conseguirem reduzir a pressão a zero, eles começarão outra parte do processo, a de injetar cimento no buraco para selar o poço danificado, segundo informou o almirante.
O vazamento está ocorrendo a 1.524 m de profundidade e teve início depois que a plataforma de petróleo Deepwater Horizon explodiu e afundou, em 20 de abril, causando a morte de 11 funcionários.
Tamanho do vazamento
O vazamento vem liberando milhares de barris de petróleo diariamente na costa do Estado americano da Louisiana.
A diretora do Centro de Pesquisas Geológica dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), Marcia McNutt, estimou que o vazamento seja de entre 12 mil e 19 mil barris por dia.
Até o agora, a BP tinha estimado que o vazamento era de 5 mil barris de petróleo por dia, mas acrescentou que este número não é confiável.
Também nesta quinta-feira, a diretora da agência federal americana que supervisiona a exploração de petróleo em plataformas, apresentou sua renúncia, segundo a emissora de TV americana ABC.
A saída de Elizabeth Birnbaum, sob pressão devido ao acidente no Golfo, ocorre no mesmo dia em que o presidente americano, Barack Obama, deve estender a proibição de perfurações em busca de petróleo em águas profundas da costa americana por mais seis meses, em resposta ao vazamento.
Um conselheiro da Casa Branca afirmou que alguns projetos petroleiros no Golfo do México e na costa dos Estados da Virgínia e do Alasca serão cancelados.
Óleo é visto em torno do navio petroleiro Joe Griffin, assim que chega ao local onde ocorreu a explosão da plataforma Deepwater, no Golfo do México
Foto: AP
Mancha de óleo toma conta do mar na costa de Louisiana, no Golfo do México
Foto: AP
Uma plataforma é rodeada por manchas de óleo, no rio Mississippi
Foto: Reuters
Pescadores da região auxiliam como voluntários no carregamento de bóias, em Louisiana
Foto: AFP
Tartaruga morta é vista nas areias da praia de Saint Louis, no Mississipi
Foto: AFP
Tartaruga coberta por óleo é encontrada morta em Pass Christian, costa do Mississipi
Foto: AP
Pássaros cobertos por óleo são vistos na Ilha Brenton Sound, no Golfo do México, ao sul de Lousiana
Foto: AFP
Pássaro manchado pelo óleo voa pela costa de Lousiana
Foto: AFP
Imagem de satélite mostra mancha no contorno da costa de Lousiana
Foto: AFP
Plataforma de petróleo explodiu e pegou fogo, no Golfo do México, costa de Louisiana
Foto: AP
A Guarda Corteira registrou o incêndio após a explosão quando chegava para prestar socorro
Foto: AFP
Guarda Costeira utilizou quatro barcos para controlar as chamas
Foto: AP
Devido à intesidade das chamas, mais barcos tiveram que ser utilizados
Foto: AP
Coluna de fumaça ficou visível à longa distância
Foto: AP
Van transportando operários resgatados deixa a empresa, em Louisiana
Foto: AP
Ao menos 5 mil barris de petróleo estão vazando diariamente no Golfo do México
Foto: Reuters
Mancha de óleo se movimenta rapidamente e pode atingir em breve a costa americana
Foto: EFE
Petróleo se espalha em região onde ficava a plataforma, no Golfo do México
Foto: AP
A mancha chegou a cerca de 40 km dos pântanos de Louisiana, hábitat de diversas espécies
Foto: AFP
Equipes de emergência iniciaram na quarta-feira a queima controlada da gigantesca mancha de petróleo
Foto: AFP
Autoridades americanas disseram que o vazamento ameaça ser um dos maiores desastres ecológicos da história do país
Foto: AP
Em imagem de satélite, nuvens à direita da imagem cobrem a região onde está a mancha de óleo, próximo à costa da Louisiana
Foto: AFP
Imagem de satélite mostra a mancha de óleo avançando em direção à costa da Louisiana, no Golfo do México
Foto: Reuters
Veterinários limpam um pássaro Gannet do Norte sujo pelo óleo acumulado no mar, em Fort Jackson
Foto: AP
Pesquisadores resgatam tartaruga morta após ser contaminada pelo vazamento de petróleo, em Pass Christian, Mississipi
Foto: AP
Homens colocam barreiras para conter a chegada de óleo na beira da praia de Dauphin Island, no Alabama
Foto: EFE
Trabalhadores retiram algas manchadas de óleo e limpam a praia em Gulfport, no Mississipi
Foto: Reuters
O interior da estrutura de 100 toneladas que será usada para frear o vazamento de petróleo no Golfo do México
Foto: AP
Óleo cobre a superfície do mar, no Golfo do México
Foto: AP
Óleo é queimado no Golfo do México
Foto: Reuters
Ave coberta de petróleo tenta levantar voo junto ao casco de um navio, na região onde acontece o vazamento no Golfo do México
Foto: AP
orda de proteção é amarrada nas águas de Perdido Pass, no Alabama
Foto: Reuters
Manchas de óleo cobrem a superfície do mar
Foto: AP
Pássaro morto sujo de óleo é visto na praia de Grand Isle, na Louisiana
Foto: Reuters
Mancha de óleo se espalha pela margem do rio Mississippi
Foto: AP
Bóias são colocadas ao redor das Ilhas Cat, na baía de Barataria, Golfo do México
Foto: Reuters
Reprodução de vídeo mostra equipamento que tentará fazer a vedação do vazamento de óleo na tubulação
Foto: AP
Imagem de satélite divulgada pela Nasa mostra mancha de óleo (na cor prateada) que se alastra no delta do Rio Mississipi, nos Estados Unidos
Foto: AFP
Manhca de óleo é vista nas águas do Golfo do México
Foto: Reuters
Foto divulgada pela Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera mostra a mancha de óleo se aproximando dos corais da região de Key Largo, na Flórida
Foto: AP
Biólogos caminham na beira da praia da Ilha Raccoon, na costa da Louisiana
Foto: Reuters
Imagem de satélite mostra a mancha de petróleo no Golfo do México
Foto: AFP
Boias tentam conter o avanço da mancha de óleo na superfície, na ilha de Queen Bess, na Louisiana
Foto: EFE
Barco controla a operação das boias na ilha de Queen Bess
Foto: Reuters
Óleo suja praia na ilha de Queen Bess
Foto: EFE
Barcos colocam boias em região coberta pelo óleo, próximo à baía de Barataria, na Louisiana
Foto: Reuters
Funcionário da BP trabalha na limpeza de praia na Louisiana
Foto: AP
Pelicanos marrons, alguns sujos de óleo, pousam em pedras próximo a Venice, na Louisiana
Foto: AFP
Bóias de contenção do óleo são vistas embaixo de um pier na paria de Gulf Shores, no Alabama
Foto: AP
O presidente americano, Barack Obama, observa trabalhadores limpando bóias de contenção, na cidade de Theodore, no Alabama
Foto: AP
Imagem divulgada nesta quinta-feira pela BP mostra que o vazamento segue acontecendo, apesar das divesas tentativas de contê-lo
Foto: AP
Imagem mostra sistema de sucção, que tenta minimizar o vazamento de óleo no Golfo do México
Foto: Reuters
Imagem divulgada pela BP mostra vazamento de óleo de duto, no Golfo do México
Foto: AP
Garrafa coberta de óleo é vista na praia de Pensacola, na Flórida
Foto: EFE
Obama é cumprimentado por oficial da Guarda Costeira americana ao chegar em Louisiana
Foto: AP
Barco navega pelas águas contaminadas pela mancha de óleo, no Golfo do México
Foto: AP
Uma marca de uma pegada na areia é preenchida com o óleo que já chegou à praia de Dauphin Island, no Alabama
Foto: AFP
Pelicano manchado pelo óleo é visto na praia da Ilha East Grand Terre, na costa da Louisiana