Guantánamo: número de presos em greve de fome sobe para 52
A greve de fome realizada por alguns detentos em Guantánamo desde 6 de fevereiro ganhou mais adeptos: nesta quarta-feira, era seguida por 52 dos 166 prisioneiros, e 15 deles já estão sendo alimentados à força, anunciou um porta-voz militar do presídio.
O último balanço, divulgado na sexta-feira passada, era de 43 grevistas de fome nessa prisão situada na base americana de Guantánamo, Cuba, dos quais 11 estão sendo alimentados à força, por tubos.
Segundo os advogados, mais de 100 dos detidos mais conciliadores participam do movimento. O ato começou em 6 de fevereiro, quando avaliaram que a inspeção de alguns exemplares do Al Corão constituía uma profanação religiosa. Segundo seus defensores, também se trata de um protesto contra a detenção ilimitada há 11 anos, sem acusação formal, ou julgamento.
"Na quarta-feira, 17 de abril, de uma população carcerária de 166, temos atualmente 52 detentos que seguem uma greve de fome, dos quais 15 são alimentados por tubos", informou o capitão Robert Durand.
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