Grupo convoca pelo Facebook protesto contra EUA na Argélia
13 set2012 - 09h07
(atualizado às 09h39)
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Um grupo argelino desconhecido auto-intitulado "Eu amo Maomé" convocou por meio do Facebook para esta sexta-feira uma manifestação em frente à embaixada americana em Argel. Sob o lema "Campanha contra a difamação do profeta", o grupo convocou um protesto em frente à sede diplomática, no bairro de Al Biar, após a oração do meio-dia (hora local) de amanhã.
Mais de 1,5 mil pessoas disseram por meio da rede social que participariam da manifestação contra o filme americano "Inocência dos muçulmanos", que parodia Maomé e que foi considerado ofensivo pelos islamitas de vários países árabes. A embaixada dos EUA em Argel pediu ontem que os cidadãos americanos que moram na Argélia tomem medidas de segurança e evitem os deslocamentos e viagens.
Em uma "mensagem urgente" divulgada por sua página na internet, a legação disse que enviou a advertência após comprovar que foram convocadas várias manifestações em frente à embaixada nas redes sociais.
Homem armado celebra o ataque ao consulado americano em Benghazi. Segundo o confirmou o vice-ministro de Interior para o Oriente da Líbia, Wanis al Sharf, o ataque foi realizado em protesto por um vídeo no qual supostamente se ofendia o Islã. Segundo declarações do responsável da Alta Comissão de Segurança em Bengazi, Fawzi Wanis, ao canal de televisão catariano Al Jazeera, o embaixador morreu por asfixia, como consequência do incêndio que explodiu no edifício
Foto: AFP
Carro queima durante o ataque de homens armados contra o consulado americano. O embaixador tinha viajado ontem a Benghazi desde Trípoli
Foto: AFP
Imagem de arquivo mostra o embaixador americano na Líbia, Christopher Stevens, morto no ataque
Foto: AP
O consulado americano em Benghazi é atingido por um grande incêndio durante o ataque
Foto: Reuters
O consulado americano é visto em chamas
Foto: Reuters
O consulado americano em Benghazi mostra sinais do ataque que matou o embaixador durante a madrugada
Foto: AP
O interior do consulado dos Estados Unidos em Benghazi foi destruído pelo incêndio
Foto: AP
Carro estacionado no pátio do consulado americano foi queimado no ataque
Foto: AFP
Policiais reforçam a segurança em frente à embaixada americana em Túnis, na Tunísia. A Casa Branca aumentou o número de seguranças de suas equipes diplomáticas em vários país
Foto: AP
O presidente do Congresso Nacional líbio, Mohamed al-Megaryef, dá entrevista em Trípoli e pede perdão aos Estados Unidos "e a todo o mundo" pelo ataque ao consulado dos Estados Unidos em Benghazi
Foto: AFP
O papa Bento XVI lidera sua audiência semanal, onde pediu "a tão desejada paz" no Oriente Médio, "no respeito às legítimas diferenças"
Foto: Reuters
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, faz um pronunciamento condenando o ataque que matou o embaixador dos EUA na Líbia, Christopher Stevens, e outros três americanos. "O mundo precisa de mais Chris Stevens", disse Hillary
Foto: AP
O presidente americano, Barack Obama, fala sobre a morte do embaixador dos EUA na Líbia, Christopher Stevens. "Nós vamos trabalhar com o governo líbio para levar justiça aos assassinos que atacaram nosso pessoal", disse Obama
Foto: AP
A bandeira americana em frente ao Capitólio, em Washington, é hasteada a meio mastro em sinal de luto pela morte do embaixador americano na Líbia, Christopher Stevens, em Benghazi