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Estados Unidos

Gêmeos nascem com 24 dias de diferença em Boston

Primeiro bebê nasceu com 24 semanas de gravidez e, então, mãe saiu do trabalho de parto

10 jun 2014 - 12h20
(atualizado em 11/6/2014 às 19h19)
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<p>Ronaldo nasceu 24 dias depois de Alexandre</p>
Ronaldo nasceu 24 dias depois de Alexandre
Foto: Twitter

Uma mulher deu luz a gêmeos com 24 dias de diferença, em Boston, Massachusetts, Estados Unidos, de acordo com a ABC.

A brasileira Lindalva Pinheiro da Silva, de 35 anos, deu luz ao primeiro filho no início de março, no Centro Médico Tufts. Como sua gestação estava nos exto mês, os médicos fizeram de tudo para prorrogar o parto, já que 50% das crianças que nascem com 24 semanas de gravidez não sobrevivem, ou têm problemas de saúde.

O primeiro filho, Alexandre, veio ao mundo quatro dias após a chegada de Lindalva ao hospital, pesando apenas 453 gramas. O segundo filho, contudo não nasceu. As contrações diminuíram e o colo dilatado do útero voltou a fechar.

"Eles disseram 'talvez você dê à luz em um hora, um dia, ou uma semana'", lembra Lindalva. "Eles falaram que quanto mais tempo ele [o segundo bebê] ficasse no útero, mais ele cresceria", acrescenta. 

A mãe voltou a sentir as contrações apenas três semanas após o nascimento de Alexandre, quando então deu luz à Ronaldo, com 1 quilo e 360 gramas.

<p>O casal espera que os filhos possam deixar o hospital até a terceira semana de junho</p>
O casal espera que os filhos possam deixar o hospital até a terceira semana de junho
Foto: Twitter

"Esse tempo provocou uma diferença muito louca - ele nasceu como um bebê normal, não precisou de equipamentos para ajudá-lo a respirar nem nada", conta a mãe.

Hoje, três meses após os nascimentos, os gêmeos pesam 2 quilos e 721 gramas, cada um.

"Eles são meus bebês milagrosos: Ronaldo porque ficou dentro de mim e Alexandre porque é um sobrevivente", explica Lindalva.

Alexandre ainda é um pouco menor que o irmão. Os médicos alertaram que ele terá de ser submetido a uma cirurgia nos olhos e no futuro. A mãe espera que os filhos possam deixar o hospital na próxima semana.

Fonte: Terra
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