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Estados Unidos

Familiares de vítimas dizem "basta" ante o Congresso dos EUA

18 dez 2012 - 18h52
(atualizado às 20h29)
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Dezenas de familiares de vítimas de tiroteios se reuniram nesta terça-feira diante do Congresso dos Estados Unidos para dizer que já houve massacres suficientes neste país e pediram aos políticos para deter o banho de sangue.

Por iniciativa da associação em favor do controle de armas da Campanha Brady para Prevenir a Violência com Armas de Fogo, as famílias das vítimas dos tiroteios de Virginia Tech, Aurora e Columbine apresentaram à imprensa uma carta aberta à Casa Branca e aos legisladores em que pedem uma ação rápida para prevenir novos incidentes.

"A lei de armas deve mudar imediatamente", disse em coletiva de imprensa o presidente da associação, Dan Gross. "Obviamente, não toda, mas grande parte da violência gerada pelas armas em nosso país poderia ser evitada se o Congresso tomar medidas simples para evitar que as pessoas perigosas se armem", disse, acrescentando que não questiona a segunda emenda constitucional que outorga o direito a portar armas.

A carta aberta, que pede soluções substanciais sem detalhar quais seriam, também pede assinaturas para uma petição no portal wearebetterthanthis.org.

Andrei Nikitchyuk, pai de um menino que sobreviveu ao massacre de sexta-feira na escola em Newtown (Connecticut), onde um jovem armado matou 26 pessoas, entre elas 20 crianças de 6 e 7 anos, disse que "todos temos que dizer em voz alta (aos legisladores) 'nos unamos para pôr fim a esta divisão partidária, não se trata de uma questão de política'." Sandy Phillips, mãe de Jessica, uma jovem de 24 anos que morreu no tiroteio de Aurora disse que o Congresso tem "agora a oportunidade para conter o derramamento de sangue."

O tiroteio de Virginia Tech, o pior na história dos Estados Unidos, causou a morte de 32 estudantes e professores desta universidade, em 2007. Em um cinema de Aurora (Colorado, oeste) 12 pessoas morreram em julho de 2012 na estreia do último filme de "Batman" e outras 13 foram baleadas no massacre da Universidade de Columbine, em 1999.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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