PUBLICIDADE

Estados Unidos

Família de terrorista morto nos EUA chama ataque de "violência sem sentido"

5 mai 2015 - 04h14
(atualizado às 04h14)
Compartilhar
Exibir comentários

Os familiares de Elton Simpson, um dos dois homens que morreram baleado pela polícia no domingo após atacarem uma exposição de charges do profeta Maomé no Texas (EUA), classificaram nesta terça-feira o ataque cometido por ele como um "ato de violência sem sentido".

"Temos certeza que muitas pessoas neste país se perguntam se sabíamos dos planos de Elton. Respondemos isso, sem dúvida nenhuma, que não", afirmou a família de Simpson em comunicado divulgado pelo escritório de advogados que a representa.

Na nota, os parentes afirmam que estão orando por todos os afetados neste "ato de violência sem sentido", especialmente pelo segurança ferido em serviço pela dupla. Bruce Joiner foi atingindo por um tiro no tornozelo, hospitalizado e recebeu alta horas depois.

"Somos uma família que não tolera a violência. Apoiamos orgulhosamente os homens e mulheres de nosso país. Como todos em nosso lindo país, estamos lutando para entender o que ocorreu", completou a família no comunicado.

O FBI começou a investigar Simpson em 2007 por causa de seus supostos planos de ir à Somália para se unir a um grupo radical islâmico. Depois, em 2011, ele foi condenado a três anos de prisão em liberdade condicional por mentir sobre as reais intenções de sua viagem.

No domingo, Simpson e seu cúmplice, Nadir Soofi, abriram fogo contra agentes que faziam a segurança de uma exposição de charges de Maomé em Garland, no Texas. Ambos os jihadistas acabaram mortos por policiais.

Já a mãe de Nadir, Sharon Soofi, disse que seu filho foi criado sob a influência do Islã, mas "com um estilo americano normal". Com 34 anos, ele viveu a maior parte da vida em Garland, explicou a mulher ao jornal local "The Dallas Morning News".

"O duro é compreender porque fez algo assim, deixando para trás um filho de oito anos", afirmou Sharon.

Simpson e Soofi viviam no mesmo complexo de apartamentos em Phoenix, no Arizona.

EFE   
Compartilhar
Publicidade
Publicidade