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Estados Unidos

Exército envia antraz ativo por engano a laboratórios em 9 Estados dos EUA

27 mai 2015 - 20h29
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Uma instalação militar dos Estados Unidos em Utah enviou por engano bactérias vivas de antraz a laboratórios privados em nove Estados norte-americanos e a uma base militar dos EUA na Coreia do Sul, afirmou o Pentágono nesta quarta-feira.

Principal edifício do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), em Atlanta, nos Estados Unidos. 20/06/2014
Principal edifício do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), em Atlanta, nos Estados Unidos. 20/06/2014
Foto: Tami Chappell / Reuters

O departamento afirmou que não havia conhecimento sobre suspeita de infecção ou risco para o público, mas quatro civis norte-americanos foram submetidos a medidas preventivas chamadas profilaxias pós-exposição, que geralmente incluem vacina contra o antraz, antibióticos, ou ambos.

Os quatro enfrentam risco "mínimo", disse o porta-voz do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Jason McDonald, que iniciou uma investigação sobre o caso. Mas os quatro estavam "fazendo procedimentos que lançaram o agente para o ar", disse ele.

Quando o antraz é liberado no ar, pode causar uma doença mortal chamada inalação de antraz. Foi o que aconteceu em 2001, quando o antraz enviado pelo correio norte-americano a alvos do governo e da mídia matou cinco pessoas nos EUA.

O antraz despachado do laboratório militar de Utah foi concebido para ser enviado em estado inativo como parte dos esforços para desenvolver um teste de campo para identificar ameaças biológicas, disse o Pentágono.

"Por excesso de cautela, (o Departamento de Defesa) suspendeu o envio deste material dos seus laboratórios à espera da conclusão do inquérito", disse o porta-voz do Pentágono, coronel Steve Warren.

O CDC afirmou ter iniciado uma investigação.

"Todas as amostras envolvidas na investigação serão transferidas em segurança para o CDC" ou laboratórios afiliados "para mais testes", disse outra porta-voz, Kathy Harden, acrescentando que o CDC enviou funcionários aos laboratórios "para realizar investigações no local".

Os quatro civis que receberam profilaxia pós-exposição estão em Delaware, no Texas, e Wisconsin. "Os funcionários que não estavam na mesma área ao mesmo tempo não correm risco", disse McDonald.

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