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Estados Unidos

Ex-soldado dos EUA que matou 13 quer se tornar membro do EI

Condenado por 13 homicídios em uma base militar, Hassan pediu para se tornar membro de grupo islâmico

30 ago 2014 - 14h30
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Nidal Hassan, condenado por 13 homicídios em uma base militar nos EUA, quer se tornar membro do EI
Nidal Hassan, condenado por 13 homicídios em uma base militar nos EUA, quer se tornar membro do EI
Foto: Twitter

Nidal Hassan, um ex-soldado do Exército dos Estados Unidos condenado por 13 homicídios em uma base militar, pediu para virar cidadão do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), segundo informou neste sábado a emissora "Fox".

Hassan, um ex-psiquiatra militar de 43 anos de idade, entrou armado em 2009 na base do Exército em Fort Hood, no Texas, e abriu fogo em dependências médicas deixando 13 mortos, entre eles uma mulher grávida, e 31 feridos.

Segundo a "Fox", Hassan escreveu uma carta dirigida a Abu Bakr Al Baghdadi, considerado o líder espiritual da milícia muçulmana EI que estendeu seu controle em amplas zonas da Síria e Iraque.

"Peço formal e humildemente que me torne cidadão do Estado Islâmico", escreveu Hassan. "Seria uma honra para qualquer crente ser cidadão e soldado obediente de um povo e seu dirigente que não transige com a religião do todo-poderoso Alá para se acomodar com os não crentes".

Durante seu julgamento, Hassan disse que atuou como um combatente na jihad - a guerra santa - quando realizou seu ataque no Texas.

O advogado de Hassan, John Galligan, recusou ler o conteúdo da carta que recebeu de Hassan ou ceder uma cópia ao jornal "The San Antonio Express-News".

Hassan foi levado há um ano a Fort Leavenworth, Kansas, depois que um júri em Fort Hood o condenou à pena de morte, somando-se assim a outros cinco militares na única prisão de máxima segurança das Forças Armadas onde estão detidos os condenados à morte.

Foto: Arte Terra

EFE   
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