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Estados Unidos

EUA voltam a executar presos após polêmica com injeção letal

18 jun 2014 - 01h13
(atualizado às 07h23)
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Marcus Wellons foi condenado à morte em 1993 pelo estupro e assassinato de India Roberts, jovem de 15 anos que era sua vizinha na época do crime
Marcus Wellons foi condenado à morte em 1993 pelo estupro e assassinato de India Roberts, jovem de 15 anos que era sua vizinha na época do crime
Foto: AP

O Estado da Georgia, no sudeste dos Estados Unidos, executou um prisioneiro nessa terça-feira – foi a primeira pena capital a ser aplicada no país desde que uma injeção letal falhou e causou grande sofrimento a um detento em abril, de acordo com informações da agência AP.

Pouco depois, outro detento foi executado, pelo mesmo método, no Missourri, no centro dos Estados Unidos.

Na Georgia, Marcus Wellons, 59 anos, morreu após receber uma injeção na noite de terça, depois de ter um último apelo negado. Sua morte foi anunciada às 23h56.

O prisioneiro foi acusado e condenado à morte em 1993 pelo estupro e assassinato de India Roberts, jovem de 15 anos que era sua vizinha na época do crime.

De acordo com Gwendolyn Hogan, porta-voz do serviço de correção estadual, a execução de Wellons transcorreu sem incidentes ou complicações. Ela afirmou que o detento emitiu um comunicado de desculpas e fez uma pequena oração antes de morrer.

O Estado da Georgia usa apenas uma substância para preparar a injeção letal, o sedativo pentobarbital, enquanto Oklahoma, local cuja execução causou polêmica após a falha da injeção, usa um coquetel com três substâncias, não reveladas.

Missouri

Pouco depois da Georgia, foi a vez do Missouri aplicar a pena capital. John Winfield recebeu a injeção letal à 0h01 do horário local desta quarta-feira, sendo declarado morto nove minutos depois, de acordo com o Departamento de Segurança Pública estadual.

Winfield, 46 anos, foi condenado pela morte de duas mulheres, Arthea Sanders e Shawnee Murphy, amigas de Carmelita Donald, sua ex-mulher e mãe de dois de seus filhos, que ficou cega após ser baleada na cabeça pelo detento. O episódio aconteceu em 1996.

O prisioneiro se negou a fazer uma declaração final, e rejeitou também uma última refeição. Carmelita Donald foi uma das testemunhas da execução, mas não quis se pronunciar após a morte do ex-marido.

Um terceiro prisioneiro, John Ruthell Henry, tem a sua execução programada para a noite desta quarta-feira, no Estado da Flórida.

Com informações da Reuters e CNN

Fonte: Terra
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