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Estados Unidos

EUA: senadores visitam Guantánamo e reforçam meta de fechamento

8 jun 2013 - 04h40
(atualizado às 05h07)
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O chefe de gabinete da Casa Branca, Denis McDonough, e os senadores americanos John McCain (republicano) e Dianne Feinstein (democrata) reafirmaram nesta sexta-feira o compromisso de elaborar um plano para pôr fim às detenções na prisão de Guantánamo, ao concluir uma visita ao local.

Os três visitaram o presídio, situado na base naval dos EUA em Guantánamo, em Cuba, para acompanhar de perto a situação "das instalações e das operações" na prisão. Neste caso, o objetivo da visita era determinar os seguintes passos para alcançar seu fechamento.

Em comunicado conjunto, as autoridades elogiaram o trabalho do contra-almirante John Smith e o dos funcionários de Guantánamo pela forma "segura e respeitosa" em que mantêm os 166 indivíduos que ainda permanecem na prisão.

"Seguimos pensando que está em nosso interesse nacional pôr fim às detenções em Guantánamo, mediante uma transição segura e ordenada dos detidos para outros lugares", indicaram os políticos americanos na nota.

"Temos a intenção de trabalhar, com um plano conjunto do Congresso e da Administração, para tomar os passos necessários para que isso ocorra", especificaram McDonough e os dois senadores, sem entregar mais detalhes.

A viagem dos três a Guantánamo ocorreu apenas uma semana depois que o presidente dos EUA, Barack Obama, apresentasse um novo plano para o fechamento do presídio.

McDonough, McCain e Dianne - que preside A Comissão de Inteligência do Senado - viajaram para Guantánamo para determinar que passos a Casa Branca e o Congresso devem seguir "para conseguir o objetivo do presidente de fechar as instalações", indicou a porta-voz do Conselho Nacional de Segurança, Caitlin Hayden.

Dos 166 presos que atualmente estão em Guantánamo, 86 receberam o sinal verde para ser libertados, enquanto 103 se encontram em greve de fome para protestar contra sua condição. Destes, 41 estão sendo alimentados à força, segundo um comunicado divulgado na última quinta-feira pelo Exército americano.

A onda de greve de fome, que começou ainda no início do ano, disparou os alertas sobre as condições da prisão e, inclusive, obrigou a Obama a se pronunciar novamente sobre o fechamento do presídio que já havia dito durante a campanha eleitoral de 2008.

Esta manhã, sob uma intensa chuva, uma dezena de manifestantes retomaram seu protesto semanal das sextas-feiras perante a Casa Branca para exigir o fechamento do presídio.

EFE   
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