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Estados Unidos

EUA: republicana Michele Bachmann lança campanha às eleições

27 jun 2011 - 14h08
(atualizado às 16h04)
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A republicana Michele Bachmann, um dos principais nomes do movimento Tea Party, começou nesta segunda-feira a fazer campanha pela vaga do partido na candidatura às eleições presidenciais americanas. Bachmann viajou à sua terra natal, Waterloo, no Estado de Iowa, um dia depois de se lançar oficialmente como candidata a opositora de Barack Obama no pleito de 2012. "Não podemos sustentar mais quatro anos de Obama", disse ela em discurso para mais de 100 pessoas.

A republicana Michele Bachmann discursa em Waterloo, Iowa, onde lançou sua campanha à candidatura
A republicana Michele Bachmann discursa em Waterloo, Iowa, onde lançou sua campanha à candidatura
Foto: Reuters

Michele Bachmann afirmou que a dívida americana, os preços da gasolina e o desemprego chegaram a níveis inaceitáveis. "Estou aqui para anunciar formalmente minha candidatura à presidência dos Estados Unidos", disse ela. Bachmann, 55 anos, discursou ao ar livre diante do Snowden House, um monumento histórico da cidade de Waterloo.

Bachmann afirmou que está em campanha "não por vaidade", mas porque os eleitores "devem fazer uma escolha ousada, se queremos assegurar a promessa do futuro". A congressista eleita pelo Minnesota não especificou no discurso suas propostas caso seja confirmada como candidata a presidente.

A republicana chegou a Waterloo no domingo, motivada por uma nova pesquisa do jornal local Des Moines Register, que indicou 22% de intenções de voto para ela, contra 23% de Mitt Romney, atual favorito do partido Republicano. Além de Iowa, Bachmann viajará nesta semana para New Hampshire e para o sul da Califórnia, onde ocorre a primária republicana no começo de 2012. Estes três Estados são decisivos na escolha de um candidato republicano que deve enfrentar Barack Obama na próxima eleição presidencial.

No domingo, a republicana sugeriu que as preocupações sobre a crise econômica eram "táticas de intimidação", e que o problema poderia ser resolvido pagando apenas os juros sobre as dívidas dos Estados Unidos, enquanto deputados trabalhariam em um acordo para cortar gastos. A ideia foi considerada inviável pelo secretário do Tesouro, Tim Geithner.

Com informações das agências AP e AFP.

Fonte: Terra
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