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Estados Unidos

EUA preparam programa de treinamento de opositores sírios

Os rebeldes receberiam também apoio em forma de material bélico

16 jul 2014 - 20h44
(atualizado às 20h45)
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<p>Combatentes do Exército Livre da Síria caminham com suas armas no interior da cidade de Idlib, na Síria, em 14 de julho</p>
Combatentes do Exército Livre da Síria caminham com suas armas no interior da cidade de Idlib, na Síria, em 14 de julho
Foto: Khalil Ashawi / Reuters

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos prepara um programa de treinamento de 2.300 soldados da oposição moderada síria, no início de uma missão para a qual a Casa Branca solicitou US$ 500 milhões.

Fontes consultadas pelo The Wall Street Journal detalharam nesta quarta-feira que o Pentágono apresentou em segredo ao Congresso um plano de treinamento da oposição síria durante um período de 18 meses que começaria no próximo ano.

A previsão é que o plano, que requereria a aprovação do Congresso, seja financiado com os US$ 500 milhões que a Casa Branca solicitou ao Congresso no final de junho para treinar e equipar os rebeldes moderados que lutam contra o regime do presidente sírio, Bashar al Assad.

Os estrategistas do Pentágono esperam poder ampliar o alcance dos treinamentos além dos 2.300 iniciais, conforme avance o plano e seja possível estabelecer garantias que os recrutados não sejam infiltrados de grupos jihadistas, também opositores de Assad.

O Exército Livre Sírio está cada vez mais acuado por várias frentes e enfrenta o risco de perder seu forte na cidade de Aleppo, o que frustraria as tentativas dos Estados Unidos de que Damasco aceite uma transição que coloque políticos moderados no poder.

Os rebeldes treinados pelos Estados Unidos receberiam também apoio em forma de material bélico, embora esses detalhes ainda não tenham sido determinados.

Os Estados Unidos poderiam tentar treinar estas tropas rebeldes na Jordânia, país aliado dos Estados Unidos que expressou seu temor a que o uso de seu território possa motivar represálias de Assad ou de aliados como o Irã e a milícia xiita Hezbollah.

A oposição moderada síria acusou Washington de abandoná-la e de não atuar a tempo para frear os avanços das forças leais a Assad e evitar que grupos jihadistas como a Frente al Nusra e o Estado Islâmico (EI) prosperassem no caos da guerra civil síria.

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EFE   
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