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Estados Unidos

EUA: oposição entra com ação contra plano de saúde pública

Conhecido como Obamacare, plano de saúde do governo americano universaliza o atendimento à saúde no país

21 nov 2014 - 16h50
(atualizado às 16h59)
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<p>Presidente da Câmara dos Deputados, John Boehner, disse que as ações de Obama foram 'unilaterais'</p>
Presidente da Câmara dos Deputados, John Boehner, disse que as ações de Obama foram 'unilaterais'
Foto: Joshua Roberts / Reuters

Os republicanos da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos entraram com uma já esperada ação civil nesta sexta-feira questionando a implementação do plano de saúde pública de seu rival, o presidente americano Barack Obama, no tocante à responsabilização dos empregadores pela cobertura e ao pagamento às seguradoras, de acordo com documentos do tribunal.

O plano de saúde criado por Obama, chamado de "Obamacare" pelos republicanos, visa a ampla atuação de um plano de saúde pública, universal e gratuita aos americanos, uma espécie de Sistema Único de Saúde (SUS), porém com cobertura ampla e anual.

A ação, apresentada na Justiça federal em Washington D.C contra o Departamento de Saúde e Serviços Humanos e o Tesouro, tenta adiar a implementação do mandato dos empregadores, que exige que estes ofereçam planos de saúde quando tiverem mais de 50 funcionários.

A medida também contesta um dispositivo do plano que autoriza pagamentos do Tesouro às seguradoras de saúde.

Forçando a barra

O presidente da Câmara, John Boehner, declarou em um comunicado que Obama passou ao largo do Congresso e adotou “ações unilaterais” quando implementou a lei de saúde, também conhecida como Obamacare.

“Se o presidente pode fazer suas próprias leis e sair impune, futuros presidentes terão poder para fazer o mesmo. A Câmara tem a obrigação de defender a Constituição”, afirmou o republicano.

Jonathan Turley, principal conselheiro dos republicanos da Câmara dos Deputados na ação civil, disse nesta sexta-feira em um blog que as ações do presidente borraram as fronteiras entre os setores do governo e usurparam a capacidade congressional de usar o “poder da carteira” durante o processo de distribuição de verbas.

Em julho, a Câmara aprovou uma resolução autorizando a ação civil.

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