EUA negam envolvimento de americanos em distúrbios na Turquia
Os Estados Unidos negaram nesta segunda-feira que qualquer organização ou cidadão americano esteja fomentando distúrbios na Turquia, onde protestos abalam o país há quase três semanas. "Rejeitamos absolutamente as acusações de que grupos ou indivíduos americanos sejam responsáveis ou tenham contribuído para promover os (...) protestos na Turquia", disse a porta-voz do departamento de Estado, Jen Psaki, em entrevista coletiva.
A crise na Turquia começou com uma manifestação contra a reurbanização de um parque em Istambul que sofreu uma brutal resposta policial, no dia 31 de maio. Desde então, os protestos se alastraram por todo o país contra o primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan, acusado de autoritário.
Até o momento, quatro pessoas foram mortas e cerca de 7.500 ficaram feridas nos confrontos entre policiais e manifestantes, segundo a Associação Médica da Turquia. Alguns líderes turcos e meios de comunicação afirmam que forças externas tratam de desestabilizar o país.
Psaki rejeitou tais afirmações, mas destacou que os Estados Unidos sempre apoiam a liberdade de expressão e os protestos pacíficos. "Estamos concentrados em pedir calma, moderação. Seguimos sendo um aliado próximo da Turquia".
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