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Oriente Médio

EUA: manifestantes lotam Times Square a favor e contra guerra na Síria

Defensores de uma intervenção dos EUA e os que dizem não suportar mais uma guerra: todos convergiam na esquina de Manhattan

29 ago 2013 - 22h25
(atualizado às 23h01)
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Grupos protestaram no coração financeiros dos EUA
Grupos protestaram no coração financeiros dos EUA
Foto: Reuters

Centenas de pessoas protestavam na Times Square, em Nova York, nesta quinta-feira, contra os planos do governo americano de atacar o regime sírio, enquanto outros defendiam a oposição ao presidente Bashar al-Assad.

Partidários de Assad, simpatizantes da oposição síria, defensores de uma intervenção dos EUA e os que dizem não suportar mais uma guerra: todos convergiam na esquina de Manhattan. "Estados Unidos, Otan, tirem suas mãos da Síria", gritavam centenas de manifestantes, acompanhados por milhares de turistas, alguns com retratos de Assad.

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AFP

Acompanhe a cobertura exclusiva do Terra através do trabalho dos jornalistas Tariq Saleh e Mauricio Morales. Sediado no Líbano, país vizinho e sensível à crise síria, Saleh conversou com sírios, visitou refugiados e ouviu analistas para acompanhar o desenrolar de um conflito complexo e com desfecho ainda incerto. Enviado especial para o conflito, Morales passou dias com rebeldes para conhecer sua visão do conflito.

Khaldon Makhul, 43 anos, um médico que emigrou da Síria para os Estados Unidos há 17 anos, levava o cartaz: "Síria = Iraque. Mesmas mentiras". "É outra mentira, e muita gente vai morrer por nada", afirmou Makhul. "Onde estão as armas químicas? Ainda não encontramos. Soldados americanos morreram por nada. Onde estão as provas?".

O professor aposentado Robert Shainwald disse ser contra qualquer envolvimento americano na região. "Não quero que essa nação se envolva em outra guerra", justificou.

A uma quadra, um grupo de manifestantes apoiava a oposição síria, pedindo a intervenção dos EUA. Eles levavam bandeiras pretas e verdes e cantavam: "Assad é um terrorista. Assad é Hitler".

A porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Caitlin Hayden, declarou nesta quinta que "as decisões do presidente (Barack) Obama serão guiadas pelos interesses dos Estados Unidos".

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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