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Estados Unidos

EUA manifestam 'profunda preocupação' com zona aérea chinesa

30 nov 2013 - 01h29
(atualizado às 01h29)
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Os Estados Unidos manifestaram nesta sexta-feira sua "profunda preocupação" com a decisão de Pequim de proclamar uma zona de defesa aérea sobre o arquipélago em litígio entre Japão e China, mas afirmaram que seus aviões continuarão operando "normalmente" na região.

"Estamos profundamente preocupados com a declaração da China de 23 de novembro sobre uma zona de identificação aérea sobre o Mar de China oriental", informou o departamento de Estado.

A nota destaca que a "liberdade de voo e de outras atividades previstas nas leis internacionais dos espaços aéreos e marítimos são essenciais para a prosperidade, estabilidade e segurança do Pacífico".

O Pentágono já havia garantido que as forças militares americanas continuariam operando "normalmente" no espaço aéreo sobre o arquipélago em litígio, após Pequim anunciar a decolagem de vários caças para vigiar os aparelhos que sobrevoam a região.

"Temos voos que passam pelo espaço aéreo internacional através do Pacífico, incluindo a zona que Pequim entende" sob seu controle aéreo, declarou o coronel Steve Warren, responsável do serviço de imprensa do Pentágono.

"Estes voos são coerentes com as políticas americanas, conhecidas de longa data, sobre a liberdade de navegação em muitas partes do mundo", disse o coronel Warren, acrescentando que "os Estados Unidos operam e seguirão operando normalmente nesta zona".

Mais cedo, o tenente-coronel Eric Brine destacou que "continuaremos sendo sócios dos nossos aliados na região e operando normalmente".

Um pouco antes, citando um funcionário de alta patente da Força Aérea chinesa, a agência de notícias Nova China havia anunciado em Pequim que "vários aviões de combate foram enviados de urgência para verificar a identidade" de aviões americanos e japoneses. Aparelhos de ambas as bandeiras entravam na zona de identificação de defesa aérea estabelecida no último fim de semana.

Citado pela Nova China, Shen Jinke disse que a patrulha chinesa, que incluía pelo menos dois caças, identificou dois aviões de vigilância americana e dez aparelhos japoneses, entre eles um avião de combate F-15.

No último sábado, as autoridades chinesas instauraram unilateralmente uma Zona Aérea de Identificação (ZAI) sobre uma grande parte do mar da China Oriental, entre a Coreia do Sul e Taiwan, que inclui um pequeno arquipélago controlado por Tóquio, as ilhas Senkaku, reivindicadas por Pequim.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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