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Estados Unidos

EUA libertam 70 reféns e têm 1º soldado morto contra o EI

22 out 2015 - 14h48
(atualizado às 19h29)
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Foto: Getty

O Pentágono anunciou nesta quinta-feira a libertação de 70 reféns e a morte do primeiro soldado dos Estados Unidos em combate direto contra o Estado Islâmico (EI), durante uma operação das forças especiais para libertar "peshmergas" curdos no Iraque.

O porta-voz do Pentágono, Peter Cook, explicou que a missão aconteceu hoje e foi solicitada pelo governo Regional do Curdistão Iraquiano para libertar um grupo de militares curdos sequestrado por membros do EI perto de Hawija.

O porta-voz do Departamento de Defesa acrescentou que a operação foi "deliberadamente planejada e lançada após se conhecer que os sequestrados tinham pela frente uma iminente execução em massa", e foi realizado com helicópteros americanos em apoio às forças curdas.

Houve troca de tiros na operação. Um soldado americano ficou ferido e acabou morrendo, tornando-se a primeira baixa militar dos EUA na missão contra os jihadistas sunitas do EI, que já dura mais de um ano e que tinha foco em ataques aéreos e no treinamento e assessoria às forças iraquianas.

Além disso, foram detidos cinco terroristas do grupo jihadista, e um número não determinado de extremistas morreu. Foram libertados cerca de 70 reféns, entre eles 20 membros das forças de segurança iraquianas, disse Cook.

O porta-voz do Pentágono declarou também que as forças americanas encontraram "importantes informações de inteligência sobre o EI".

Na operação, ficaram feridos quatro soldados das forças armadas do Curdistão iraquiano.

Esta não é a primeira missão específica das forças especiais americanas na qual foi preciso enfrentar membros do Estado Islâmico, mas a primeira que terminou com a morte de um militar americano.

O presidente dos EUA, Barack Obama, insistiu desde o início da missão contra o EI que não usará tropas em campo para que tenham um papel de combate, e focará suas operações em assistência e treinamento a forças locais e ataques aéreos, tanto na Síria como no Iraque onde há presença dos jihadistas.

EFE   
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