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Estados Unidos

EUA desmentem libertação de dois prisioneiros de Guantánamo

1 jun 2013 - 14h49
(atualizado às 15h10)
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Nenhum prisioneiro foi liberado ou transferido da prisão de Guantánamo, em Cuba, onde 166 pessoas permanecem detidas, disse neste sábado um porta-voz do Pentágono, desmentindo a libertação de dois mauritanos.

O tenente-coronel Samuel House disse que "não houve nenhuma transferência" e que a prisão continuava "com 166 detidos".

Fontes humanitárias e dos serviços de segurança da Mauritânia afirmaram horas antes que Mohamedu Uld Slahi e Ahmed Uld Abdel Aziz, que já estavam há anos no polêmico centro de detenção, foram transferidos na noite de sexta-feira a Nuakchott em um avião militar americano.

Os dois prisioneiros, que "estavam acompanhados por policiais americanos, foram transferidos a Nuakchott por um avião das forças" americanas que pousou na sexta-feira na capital mauritana, havia afirmado uma fonte dos serviços de segurança.

Mohamedu Uld Slahi e Ahmed Uld Abdel Aziz permaneceram detidos em Guantánamo "depois de terem sido declarados inocentes pela justiça americana", segundo Hamud Uld Nebagha, presidente da Iniciativa para a Libertação dos Prisioneiros Mauritanos de Guantánamo.

Dezenas de pessoas próximas a ambos protestaram dias antes, em 23 de maio, diante da embaixada dos Estados Unidos em Nuakchott para exigir sua libertação.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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