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Estados Unidos

EUA buscam prova de conspiração contra fundador do WikiLeaks

16 dez 2010 - 07h35
(atualizado às 08h29)
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Promotores federais dos Estados Unidos estão procurando provas de que o fundador do website WikiLeaks, Julian Assange, conspirou com um ex-analista de inteligência do Exército, o qual é suspeito de ter divulgado documentos confidenciais do governo, informou o diário The New York Times.

Advogado de Assange acusa autoridades de criarem um show:

Altos funcionários do Departamento de Justiça estão tentando determinas se Assange encorajou ou ajudou o soldado Bradley Manning a extrair do sistema de computadores do governo material militar classificado e arquivos do Departamento de Estado, disse o jornal.

Se Assange tiver feito isso, as autoridades acreditam que ele possa ser acusado de conspiração no vazamento, e não apenas ser considerado um receptor passivo que depois publicou o material, afirmou o NYT, citando como fonte pessoas próximas do caso. Um porta-voz do Departamento de Justiça não quis comentar o assunto.

O vazamento WikiLeaks
No dia 28 de novembro, a organização WikiLeaks divulgou mais de 250 mil documentos secretos enviados de embaixadas americanas ao redor do mundo a Washington. A maior parte dos dados trata de assuntos diplomáticos - o que provocou a reação de diversos países e causou constrangimento ao governo dos Estados Unidos. Alguns documentos externam a posição dos EUA sobre líderes mundiais.

Em outros relatórios, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, pede que os representantes atuem como espiões. Durante o ano, o WikiLeaks já havia divulgado outros documentos polêmicos sobre as guerras do Afeganistão e do Iraque, mas os dados sobre a diplomacia americana provocaram um escândalo maior. O fundador da organização, o australiano Julian Assange, foi preso no dia 7 de dezembro, em Londres, sob acusação emitida pela Suécia de crimes sexuais.



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