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Estados Unidos

EUA: atirador de Fort Hood queria defender talibãs

4 jun 2013 - 19h16
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O ex-psiquiatra do Exército americano acusado do assassinato de 13 pessoas em Fort Hood, no Texas, revelou nesta terça-feira que seu argumento de defesa será que pretendia proteger os talibãs.

Nidal Hasan, um comandante de 42 anos nascido na Virgínia (leste dos EUA) de pais palestinos, pediu que seu julgamento seja adiado por três meses para que tenha tempo de preparar sua defesa. Ele também é acusado de ferir 32 pessoas no massacre, cometido em novembro de 2009 na base militar de Fort Hood.

Na segunda-feira, ele conseguiu o direito de se autodefender perante a corte marcial que o julgará a partir de julho. Se convocadas, algumas das vítimas poderão ser arguidas por seu suposto agressor.

Hoje, a juíza do processo, coronel Tara Osborn, aceitou adiar o início da seleção do júri, prevista para esta quarta, para estudar o pedido de adiamento feito por Nidal Hasan. O réu pode ser condenado à morte.

Hasan explicou que pretende construir sua defesa com base no direito de "defender os demais", que pode ser apresentado em um tribunal seguindo a mesma lógica de legítima defesa, caso haja pessoas em situação de perigo imediato.

"Faziam parte do Exército americano", explicou Hasan em relação às suas vítimas. "Seriam enviadas para o Afeganistão", acrescentou.

O ataque, completou, era para "proteger os dirigentes do emirado islâmico do Afeganistão, os talibãs, cujo chefe é o mulá Omar".

Hassan, que ficou paraplégico na troca de tiros com a polícia durante o massacre em Fort Hood, é considerado um "lobo solitário" da Al-Qaeda. Várias testemunhas já o reconheceram como autor do ataque.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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