PUBLICIDADE

Estados Unidos

EUA: aérea acusa de racismo TV que caiu em pegadinha após acidente

15 jul 2013 - 06h52
(atualizado às 07h27)
Compartilhar
Exibir comentários

A companhia aérea sul-coreana Asiana anunciou nesta segunda-feira que vai processar uma rede de televisão dos Estados Unidos por ter feito brincadeiras de caráter racial sobre o recente acidente sofrido por um de seus aviões em San Francisco, no qual morreram três pessoas.

A Asiana já contratou um escritório de advogados nos EUA e vai entrar com um processo por difamação em um tribunal local contra o canal KTVU da área da baía de San Francisco, que "atacou gravemente" a honra da companhia aérea, confirmou à agência sul-coreana Yonhap.

Na sexta-feira passada, uma apresentadora da KTVU leu ao vivo os nomes falsos dos quatro pilotos do avião, que apareciam em um gráfico junto aos restos do avião parcialmente calcinado. Os pilotos, segundo anunciou a KTVU, eram os capitães Sum Ting Wong, Wi Tu Lo, Ho Lee Fuk e Bang Ding Ow, nomes aparentemente asiáticos mas que escondem brincadeiras em inglês sobre o acidente, como "Alguma coisa tá errada" e "Estamos muito baixos" no caso dos dois primeiros.

O acidente aconteceu no último dia 6 durante a aterrissagem em San Francisco de um Boeing 777 da Asiana, que após voar mais baixo do que o normal bateu sua cauda contra um muro e se incendiou parcialmente, causando a morte de três adolescentes chinesas e ferimentos em mais de 180 pessoas.

Após anunciar os nomes falsos dos pilotos, o canal KTVU emitiu desculpas ao vivo e assegurou que a Junta Nacional de Segurança do Transporte dos Estados Unidos tinha confirmado por telefone os nomes dos pilotos. Estes fatos foram reconhecidos pela própria NTSB, que também pediu desculpas e alegou que um estagiário se confundiu ao confirmar os supostos nomes dos pilotos.

Nos últimos dias foi criada uma polêmica nas redes sociais depois que, após o acidente, vários usuários do Facebook e do Twitter publicaram brincadeiras raciais, o que gerou uma onda de denúncias e mensagens de condenação na rede.

EFE   
Compartilhar
Publicidade
Publicidade