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Estados Unidos

Estupros em universidades dos EUA alcançam níveis epidêmicos

“Estupro por incapacitação” é mais prevalente que o forçado, aponta pesquisa

22 mai 2015 - 17h29
(atualizado às 19h59)
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Mais de 18% das estudantes de uma universidade dos Estados Unidos relataram incidentes de estupro ou tentativa de estupro durante seu primeiro ano na instituição, de acordo com um novo estudo.

A violência sexual nos campi norte-americanos chegou a “níveis epidêmicos”, disseram os autores da pesquisa, e é urgente intervir para reduzi-la.

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O estudo, publicado no periódico Journal of Adolescent Health, foi baseado em questionários de 483 participantes e contabilizou incidentes de estupro ou tentativa de estupro relatados espontaneamente pelas alunas.

Os pesquisadores entrevistaram mulheres jovens em uma faculdade não revelada no norte do Estado de Nova York --identificada na pesquisa somente como uma “grande universidade particular”-- quatro vezes ao longo de um ano.

Durante os dois primeiros semestres, mais de 15% das entrevistadas revelaram um estupro ou uma tentativa de estupro, mostrou o estudo.

“Se você substituir isso por qualquer outro acontecimento física e psicologicamente danoso, uma prevalência de 15% seria inaceitavelmente alta”, disse Kate Carey, professora de ciências sociais e comportamentais da Escola de Saúde Pública da Universidade Brown e principal autora da pesquisa, em um comunicado.

“Se, por exemplo, 15% de nossos jovens estivessem quebrando as pernas em seu primeiro ano na escola, seria de se esperar que a comunidade fizesse algo para reforçar a segurança do ambiente.”

O estudo afirmou que as estimativas que distinguem entre incidentes de “estupro forçado” e estupro ocorrido quando álcool ou outras drogas são usados dá a entender que o assim chamado “estupro por incapacitação” é mais prevalente que o forçado.

Jovem de 13 anos se livra de estupro nos EUA:
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