Equador ordena saída de grupo de militares dos EUA do país
O Equador ordenou que todos os 20 funcionários do Departamento de Defesa dos Estados Unidos alocados no grupo militar da embaixada americana deixem o país sul-americano até o final do mês, de acordo com informações da agência AP.
O grupo recebeu uma ordem para suspender as operações no Equador em uma carta datada de 7 de abril, disse o porta-voz da embaixada, Jeffrey Weinshenker. A expulsão dos militares já havia sido informada à AP por um oficial do governo equatoriano, mas de forma anônima.
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Weinshenker afirmou que o grupo militar tinha 20 funcionários do Departamento de Defesa, nem todos uniformizados, e que Washington já providenciara US$ 7 milhões em ajuda no setor de segurança para o Equador no ano passado.
O porta-voz acrescentou que a cooperação militar entre os países já dura quatro décadas e que “todas as atividades que nós realizamos tiveram a aprovação explícita de nossos parceiros equatorianos”.
O presidente Rafael Correa, no entanto, já havia criticado publicamente, em janeiro, a presença de muitos oficiais militares americanos no país, dizendo que havia mais de 50, e que alguns deles estariam “infiltrados em todos os setores”. Na ocasião, Correa afirmara que planejava ordenar a saída de alguns.
A relação entre Estados Unidos e Equador se deterioraram nos últimos anos, mesmo antes de o presidente Rafael Correa providenciar asilo em 2012 ao fundados do WikiLeaks Julian Assange, na embaixada do país em Londres. A organização de Assange foi responsável por vazar milhares de documentos militares e diplomáticos dos Estados Unidos, um caso que causou inúmeros constrangimentos a Washington em todo mundo.
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