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Estados Unidos

Enviado dos EUA pede a Pyongyang que retome diálogo com Seul

8 dez 2011 - 06h35
(atualizado às 07h37)
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O enviado especial dos Estados Unidos para a Coreia do Norte, Glyn Davies, solicitou nesta quinta-feira ao país comunista que retome as conversas sobre seu programa de armas nucleares com a Coreia do Sul como primeiro passo para retomar o diálogo de seis lados.

"Estamos sublinhando à Coreia do Norte a importância que possui para nós o diálogo Norte-Sul", resumiu Davies após reunião com o enviado sul-coreano para as conversas nucleares de seis lados, Lim Sung-Nam.

Em Seul para uma visita oficial de cinco dias, Davies reiterou que o diálogo intercoreano é "essencial" para retomar a negociação multilateral estagnada desde 2009, que inclui, além das duas Coreias e dos EUA, China, Japão e Rússia, para tentar pôr fim às ambições nucleares de Pyongyang.

O representante americano argumentou que deve existir "o compromisso adequado" entre as duas Coreias, e insistiu que Washington seguirá tentando persuadir o regime de Kim Jong-il a retomar os contatos com seu vizinho.

Davies também reconheceu que EUA e Coreia do Norte seguem mantendo contatos através do chamado "canal de Nova York", que Washington utiliza para comunicar-se com a missão diplomática norte-coreana na ONU.

Seul e Washington realizaram, cada uma, duas rodadas separadas de reuniões bilaterais com Pyongyang, desde julho, para medir as intenções de desarmamento nuclear da Coreia do Norte, sem que nenhuma delas tenha produzido resultados destacáveis.

Os dois aliados querem que o governo norte-coreano renuncie a seu programa de enriquecimento de urânio e permita a entrada no país dos inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) em troca do restabelecimento do processo multilateral, mas Pyongyang exige uma volta incondicional ao mesmo.

Glyn Davies concede entrevista coletiva junto do enviado sul-coreano para conversas nucleares, Lim Sung-nam
Glyn Davies concede entrevista coletiva junto do enviado sul-coreano para conversas nucleares, Lim Sung-nam
Foto: AP
EFE   
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