O embaixador dos Estados Unidos na Líbia, Christopher Stevens, morreu no ataque que um grupo de homens armados, supostamente ligado ao ex-líder Muamar Kadafi, lançou ontem contra o consulado desse país em Benghazi, em protesto por um vídeo no qual supostamente se ofendia o Islã, confirmou o vice-ministro de Interior para o Oriente da Líbia, Wanis al Sharif.
Al Sharif explicou que, além do embaixador, que tinha viajado ontem a Benghazi desde Trípoli, morreram outros três funcionários americanos da embaixada, dois deles membros da segurança que tentaram controlar a situação e foram baleados. O responsável líbio acrescentou que os corpos das vítimas e os trabalhadores da missão diplomática estão sendo transferidos para Trípoli.
"Haviam granadas lançadas por foguetes, o que mostra que havia forças que exploravam isso. Eles são resquícios do (antigo) regime", disse Sharif. Ele insinuou que os agressores poderiam estar agindo por vingança pela extradição do ex-chefe da inteligência de Kadafi, Abdullah al-Senoussi, da Mauritânia este mês.
Segundo declarações do responsável da Alta Comissão de Segurança em Bengazi, Fawzi Wanis, ao canal de televisão catariano Al Jazeera, o embaixador morreu por asfixia, como consequência do incêndio que explodiu no edifício. O ataque contra o consulado, no bairro residencial de Al Fuihat, foi um protesto por um vídeo realizado supostamente nos Estados Unidos e considerado uma ofensa contra o Islã por suas críticas a Maomé.
Nesta madrugada, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, condenou energicamente o ataque contra o consulado americano e confirmou a morte de um funcionário, embora não tenha oferecido mais detalhes.
Com informações da agência Reuters
Homem armado celebra o ataque ao consulado americano em Benghazi. Segundo o confirmou o vice-ministro de Interior para o Oriente da Líbia, Wanis al Sharf, o ataque foi realizado em protesto por um vídeo no qual supostamente se ofendia o Islã. Segundo declarações do responsável da Alta Comissão de Segurança em Bengazi, Fawzi Wanis, ao canal de televisão catariano Al Jazeera, o embaixador morreu por asfixia, como consequência do incêndio que explodiu no edifício
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Carro queima durante o ataque de homens armados contra o consulado americano. O embaixador tinha viajado ontem a Benghazi desde Trípoli
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Imagem de arquivo mostra o embaixador americano na Líbia, Christopher Stevens, morto no ataque
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O consulado americano em Benghazi é atingido por um grande incêndio durante o ataque
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O consulado americano é visto em chamas
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O consulado americano em Benghazi mostra sinais do ataque que matou o embaixador durante a madrugada
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O interior do consulado dos Estados Unidos em Benghazi foi destruído pelo incêndio
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Carro estacionado no pátio do consulado americano foi queimado no ataque
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Policiais reforçam a segurança em frente à embaixada americana em Túnis, na Tunísia. A Casa Branca aumentou o número de seguranças de suas equipes diplomáticas em vários país
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O presidente do Congresso Nacional líbio, Mohamed al-Megaryef, dá entrevista em Trípoli e pede perdão aos Estados Unidos "e a todo o mundo" pelo ataque ao consulado dos Estados Unidos em Benghazi
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O papa Bento XVI lidera sua audiência semanal, onde pediu "a tão desejada paz" no Oriente Médio, "no respeito às legítimas diferenças"
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A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, faz um pronunciamento condenando o ataque que matou o embaixador dos EUA na Líbia, Christopher Stevens, e outros três americanos. "O mundo precisa de mais Chris Stevens", disse Hillary
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O presidente americano, Barack Obama, fala sobre a morte do embaixador dos EUA na Líbia, Christopher Stevens. "Nós vamos trabalhar com o governo líbio para levar justiça aos assassinos que atacaram nosso pessoal", disse Obama
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A bandeira americana em frente ao Capitólio, em Washington, é hasteada a meio mastro em sinal de luto pela morte do embaixador americano na Líbia, Christopher Stevens, em Benghazi