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Eleições nos EUA

Trump e Carson despontam em pesquisas enquanto Bush e Clinton perdem apoios

14 set 2015 - 15h54
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Os republicanos Donald Trump e o neurocirurgião Ben Carson despontam nas pesquisas eleitorais dos Estados Unidos, enquanto os grandes favoritos, o ex-governador da Flórida Jeb Bush e a ex-secretária de Estado Hillary Clinton continuam a perder apoios.

A última pesquisa do "Washington Post" e da "ABC News" publicada nesta segunda-feira revelou que Trump e Carson têm mais da metade dos apoios republicanos.

Bush, filho e irmão de ex-presidentes, está no ponto mais baixo de sua popularidade, com apenas 8% das intenções de voto, seguido de perto pelo senador pelo Texas, Ted Cruz, e pelo senador pela Flórida, Marco Rubio, que têm 7% cada.

Hillary Clinton continua a liderar disputa democrata para as primárias, mas não conseguiu conter a perda de apoios que as pesquisas já acusam há dois meses, principalmente pela controvérsia gerada pelo uso de seu e-mail privado quando era chefe da diplomacia.

A ex-primeira-dama marcou menos 50% dos apoios pela primeira vez em uma pesquisa do Post e da ABC, devido, sobretudo, à perda de confiança entre as mulheres brancas.

Clinton deve ser a candidata para 42% dos eleitores, enquanto o senador por Vermont, Bernie Sanders, continua a ganhar terreno, agora com 24%. O vice-presidente Joe Biden tem 21% dos apoios, mesmo sem ter decidido ainda se será candidato.

Entre os republicanos, Trump é o favorito para 33 % (29 pontos percentuais a mais do que antes de anunciar sua candidatura, em junho), e Carson, um autêntico desconhecido antes desta campanha, já somou 20 %, 14 pontos a mais do que quando começou.

Trump é bem avaliado entre todos os grupos de eleitores republicanos, mas é especialmente popular entre aqueles que não têm um título universitário e ganham menos de US$ 50 mil por ano.

Carson, único candidato negro destas eleições, deve seus bons resultados nas pesquisas à popularidade entre os setores mais conservadores do partido.

A pesquisa se foi realizada entre 7 e 10 de setembro com uma amostra aleatória de 1.003 adultos e uma margem de erro de 3,5 pontos percentuais.

EFE   
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