PUBLICIDADE

Eleições nos EUA

Pesquisa mostra Trump a um passo de alcançar Hillary nos EUA

23 mai 2016 - 08h23
(atualizado às 10h01)
Compartilhar
Exibir comentários
Hillary Clinton e Donald Trump
Hillary Clinton e Donald Trump
Foto: Agência Brasil

Em pesquisa divulgada na madrugada desta segunda-feira  (23), os dois prováveis adversários nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro deste ano, estão com uma diferença de apenas três pontos percentuais, o que significa empate técnico. Com isso, caiu bastante a folgada liderança que a provável candidata do Partido Democrata Hillary Clinton tinha sobre o candidato republicano Donald Trump, que era 11 pontos percentuais em abril deste ano.

De acordo com a pesquisa, divulgada pelo jornal The Wall Street Journal e pela rede de televisão NBC, Hillary Clinton está com 46% de apoio, contra 43% de Donald Drump. O avanço dos republicanos ocorreu depois que outros candidatos, no âmbito da própria agremiação, desistiram de disputar com Trump a indicação oficial do partido, em convenção prevista para julho próximo.

Hillary Clinton, no entanto, continua confiante. Em entrevista ao programa Meet the Press, na rede de televisão NBC, ela disse que a vitória se dará pela união partidária. “Vamos ficar mais fortes juntos para enfrentar nossos desafios internos e externos."

A união do partido, porém, depende da desistência do outro candidato democrata, senador Bernie Sanders, que até agora não deu demonstrações de que deseja sair da campanha. A pesquisa do The Wall Stree Journal mostra inclusive que, se fosse contra Bernie Sanders, o candidato republicano estaria perdendo com uma diferença bem maior: 15 pontos percentuais. Nesse hipotético confronto, Bernie Sanders estaria com 54% na preferência, contra 39% de Trump.

Em vez de desistir da campanha, Bernie Sanders vem aumentando as críticas à candidadura de Hillary Clinton. Segundo ele, Hillary não pode ser a única referência na convenção que vai escolher o candidato do Partido Democrata, em julho.

Em entrevista à rede de televisão União, Sanders considerou “inaceitável” o comportamento dos superelegados do Partido Democrata que vêm apoiando Hillary, antes mesmo que a situação dentro do partido esteja definida. Superdelegados são eleitores da convenção que, pelas regras partidárias, foram designados automaticamente para a função, sem passar pelas primárias ou pelas assembleias (caucus).

Na entrevista à CNN, Sanders disse que a aclamação de Hillary, antes de ser confrontada com outro candidato, configura "situação antidemocrática”.

Agência Brasil Agência Brasil
Compartilhar
Publicidade
Publicidade