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Eleições nos EUA

Obama questiona slogan de Trump e afirma que EUA "são grandes atualmente"

16 set 2015 - 18h26
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, questionou nesta quarta-feira o slogan de campanha do magnata e pré-candidato republicano à Casa Branca Donald Trump e também o discurso dos candidatos conservadores, que afirmam que "tudo está obscuro e terrível" no país.

"Os EUA estão ganhando neste momento. Os EUA são grandes atualmente", mas "podemos fazer melhor", afirmou Obama durante um encontro com empresários em Washington no qual respondeu a várias perguntas do público.

Sem se referir diretamente ao magnata, Obama criticou Trump, favorito nas pesquisas de intenção de voto entre os republicanos e cuja promessa de campanha é fazer que os Estados Unidos sejam "grandes" novamente. Segundo Obama, na corrida presidencial, "tudo está obscuro e tudo é terrível".

"Eles não parecem ter muitas soluções, mas não têm problemas para apontar um culpado", disse Obama em alusão aos pré-candidatos republicanos à Casa Branca, que nesta noite participarão de um novo debate televisionado em Simi Valley, no estado da Califórnia, organizado pela emissora "CNN".

O porta-voz de Obama, Josh Earnest, comentou em sua entrevista coletiva diária que o presidente não planeja assistir o debate ao vivo, mas que depois acompanhará a cobertura midiática do evento, assim como fez com o realizado em agosto pela emissora "Fox".

Obama voltou a insistir nesta quarta-feira na necessidade de o Congresso aprovar o orçamento para o próximo ano fiscal antes do dia 1º de outubro, para evitar um fechamento parcial do governo como o que aconteceu em 2013.

"Os democratas estão dispostos a sentar para negociar com os republicanos, mas que seja sobre questões legítimas de despesas e receita, não de questões ideológicas alheias", declarou.

Alguns republicanos, entre eles o senador e pré-candidato presidencial Ted Cruz, ameaçam bloquear o orçamento se não forem eliminados os fundos para a Planned Parenthood, organização de planejamento familiar sem fins lucrativos.

A controvérsia começou com quatro vídeos, gravados com câmeras escondidas e editados por um grupo antiaborto, nos quais integrantes da Planned Parenthood falavam sobre a venda de órgãos e tecidos de fetos. Os republicanos acusam a organização de lucrar com a venda de tecido fetal, o é considerado ilegal nos Estados Unidos.

EFE   
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