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Eleições nos EUA

Hillary quer ser "porta-voz e defensora dos hispânicos" nos EUA

5 out 2015 - 20h56
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A pré-candidata democrata à presidência dos Estados Unidos Hillary Clinton afirmou nesta segunda-feira que quer ser "a porta-voz e a defensora das necessidades e dos direitos da comunidade hispânica" no país.

Em uma entrevista à emissora "Telemundo", Hillary se disse convencida de que a "retórica do ódio" de alguns candidatos republicanos, especialmente o líder nas pesquisas do partido, Donald Trump, vai mobilizar o eleitorado hispânico nas eleições de 2016.

A ex-secretária de Estado, primeira colocada entre os democratas para a Casa Branca, reiterou seu desejo de ir "além" do presidente Barack Obama em favor dos direitos dos imigrantes e se comprometeu a promover uma "reforma integral" e "um caminho à cidadania" para os imigrantes ilegais.

Hillary expressou sua rejeição às deportações e ressaltou que, se for eleita, não dará sequência a esse tipo de medida.

"Não vou deportar os pais, não vou romper famílias", disse a pré-candidata democrata, se mostrando contrária a utilizar os imigrantes como "bode expiatório" de todos os problemas que preocupam a sociedade americana.

Perguntada pelas ações executivas de Obama em defesa dos imigrantes, hoje paralisadas nos tribunais, Hillary disse que as medidas são legais e afirmou que os republicanos não estão "atuando de boa fé".

Por isso, a pré-candidata democrata se comprometeu, durante os 100 primeiros dias de seu mandato, a defender nos tribunais a legalidade das medidas executivas e controlar os serviços de imigração para que eles parem de "romper famílias".

"Vou tentar trabalhar com os republicanos e os democratas para conseguir um projeto de lei de reforma migratória integral o mais rápido possível", afirmou Hillary.

Sobre o papel do ex-presidente Bill Clinton (1993-2001) em seu futuro governo, Hillary disse que o marido seria "um grande conselheiro".

EFE   
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