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Eleições nos EUA

Hillary pede para se combater presença do EI na internet

6 dez 2015 - 23h20
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A ex-secretária de Estado dos Estados Unidos e pré-candidata democrata à presidência do país, Hillary Clinton, pediu neste domingo para se combater mais fortemente o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) na internet, freando sua capacidade de usar as redes sociais como meio de recrutamento.

Hillary, que participou de uma conferência sobre o Oriente Médio e Israel no centro de estudos Brookings, expôs sua estratégia tanto para reduzir as tensões com o Oriente Médio assim como para derrotar os jihadistas.

Segundo explicou, as empresas de alta tecnologia e os governos devem trabalhar mais estreitamente para impedir que os jihadistas usem as redes sociais.

"São agora o recrutador mais eficaz no mundo e representam uma ameaça sofisticada, devido em parte a suas práticas de recrutamento", insistiu a democrata em referência ao EI.

Os ataques em Paris no mês passado e o tiroteio desta semana em San Bernardino (Califórnia) no qual morreram 14 pessoas colocou a política externa e a estratégia antiterrorista no centro do debate político na campanha eleitoral.

"Os Estados Unidos venceram ameaças maiores antes e vamos derrotá-los também desta vez", disse a ex-chefe da diplomacia americana durante o primeiro mandato de Barack Obama.

Hillary se referiu também às informações que apontam que Tashfeen Malik, suposta autora do tiroteio de San Bernardino junto a seu marido, publicou uma mensagem no Facebook prometendo lealdade ao EI.

"É preciso privar os jihadistas de território virtual, da mesma forma que nós trabalhamos para privá-los de território (físico)," disse.

"Estão utilizando sites web, redes sociais, salas de chat e outras plataformas para comemorar decapitações, recrutar futuros terroristas e convocar ataques. Devemos trabalhar com as empresas de servidores para acabar com isso", insistiu Hillary.

EFE   
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