Dissidente chinês da década de 1980 Fang Lizhi morre nos EUA

7 abr 2012 - 09h51

(atualizado às 10h28)

O dissidente chinês Fang Lizhi, que se refugiou durante um ano na embaixada de Washington em Pequim após o massacre da Praça da Paz Celestial (Tienanmen), faleceu nos Estados Unidos, anunciou neste sábado Wang Dan, um dos dirigentes do movimento estudantil de 1989.

Astrofísico FanG Lizhi, nesta foto de 1988, defendia a democracia e fugiu após massacre na Praça da Paz Celestial
Foto: AP

Astrofísico reconhecido internacionalmente, Fang Lizhi - conhecido como o "Sakharov chinês" - havia sido destituído de suas funções universitárias na China por sua luta a favor da democracia e dos direitos humanos, apoiando as manifestações da Praça da Paz Celestial. Ele se exilou em 1990.

O tibetano Janphel Yeshi colocou fogo no próprio corpo em pleno centro da capital indiana
Foto: AFP
A atitude do exilado é um protesto contra a visita do presidente chinês à Índia
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Após se imolar, o tibetano foi encaminhado a um hospital
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Inúmeras pessoas se reuniram em torno de Yeshi durante a manifestação
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Homem tenta apagar as chamas que tomam conta do corpo do manifestante
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Com o corpo em chamas, o rapaz corre pelas ruas de Nova Délhi
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Janphel Yeshi é levado de uma ala para outra no hospital RML, em Nova Délhi, na Índia
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O exilado tibetano Janphel Yeshi, que ateou fogo ao próprio corpo na segunda-feira, é levado para outra ala do hospital RML, em Nova Délhi. Ele foi internado em estado muito grave após se imolar em protesto contra a visita que o presidente chinês, Hu Jintao, fará à Índia
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Monges tibetanos exilados na Índia rezam durante o velório de Janphel Yeshi, em Dharmsala
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Tibetana que vive no exílio chora durante o funeral, no templo Tsuglagkhang
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Tibetanos carregam o caixão de Janphel Yeshi
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Tibetanos exilados assistem à cerimônia de cremação de Janphel Yeshi, que morreu na última quarta-feira, dois dias após ter ateado fogo ao próprio corpo. Milhares de tibetanos homenagearam Yeshi, que se imolou em Nova Délhi durante um protesto contra a visita do presidente chinês, Hu Jintao, à Índia
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