Clínicas de aborto no Texas poderão permanecer abertas
Treze instituições serão reabertas a partir desta quarta-feira
As clínicas de aborto no Texas, Estados Unidos, poderão continuar abertas, decidiu a Corte Suprema do país na noite desta terça-feira. O órgão rejeitou a sentença de uma corte de apelação, que havia aprovado novas regras para esse tipo de estrutura e causado o fechamento de várias unidades de saúde.
No dia 2 de outubro, a Corte de Apelação de Nova Orleans impôs a todas as clínicas de aborto que tivessem uma estrutura de cirurgia ambulatorial, incluindo mobiliário, equipamentos e pessoal treinado como nos hospitais. Os responsáveis pelos locais consideraram a medida desnecessária e com um custo muito elevado, cerca de US$ 1 milhão. Eles acusavam o governo de querer restringir o mercado, privilegiando alguns hospitais.
Com a decisão, 13 clínicas puderam ser reabertas no estado - se juntando às outras oito que conseguiam se encaixar na nova lei.
Segundo os defensores da decisão do Supremo, a medida vai evitar que as mulheres tenham que se deslocar quase 250 quilômetros para fazer o procedimento, garantido por lei, de maneira segura.
Uma das senadoras que lideraram a medida, Wendy Davis, declarou em entrevista ao jornal The New York Times, que "a corte reconheceu que essa decisão íntima deve ser tomada pela mulher, orientada por sua família e por um médico e não pelo Estado".