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Estados Unidos

Chelsea Clinton se casará em festa coberta de segredos

29 jul 2010 - 14h55
(atualizado às 15h26)
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Será um dos eventos mundanos do ano nos Estados Unidos: Chelsea, 30 anos, a filha única de Bill e Hillary Clinton, casa-se neste sábado, e a discrição desejada pela jovem alimenta todas as especulações da imprensa.

Únicos elementos divulgados pela família: a filha do ex-presidente dos Estados Unidos e da chefe da diplomacia americana vai casar-se com o banqueiro Marc Mezvinsky, 32 anos, a quem conhece desde a adolescência, e seus pais célebres estão muito contentes.

O resto é especulação. Hillary Clinton ella própria afirmou ter recebido "ordens estritas" de guardar segredo.

O local do casamento, comenta-se, pode ser o luxuoso Astor Courts, inspirado no castelo de Versailles e situado em Rhinebeck, uma pequena cidade do norte do Estado de Nova York.

O vestido é também um mistério, mesmo se os observadores tendem para uma criação de Oscar de la Renta, ou seja de Vera Wang.

A cerimônia religiosa intriga também, uma vez que a futura esposa é cristã batista, enquanto o marido é judeu.

Mas o enigma que apaixona mais a imprensa é a lista dos convidados. Sabe-se que seu número deve chegar a 400. Parece, também, que o presidente Barack Obama, que já havia sido anunciado presença, não assistirá ao casamento.

A expectativa de saber quem estará na festa parece ser comum entre os inúmeros amigos, parentes, aliados políticos e doadores de campanha da família Clinton.

O New York Times chegou a dizer no final de semana que os mais "próximos" queixavam-se de ter sido esquecidos.

"Pedem emprestado meu avião, mas não sou bom o bastante para ser convidado para o casamento", lamentava-se um.

A corrida ao convite contrasta nítidamente com a sobriedade dos futuros esposos.

Ao contrário de seus pais, Chelsea nunca se sentiu atraída pelos flashes dos fotógrafos, nem por mandatos eleitorais, e ainda menos pela celebridade.

Quanto a Marc Mezvinsky, ele é praticamente desconhecido do público, ainda mais que é filho de um ex-parlamentar democrata que passou cinco anos na prisão por fraude.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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