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Estados Unidos

Chefe policial promete justiça a vítimas de massacre nos EUA

21 jul 2012 - 01h28
(atualizado às 02h19)
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O suspeito do massacre em um cinema na cidade americana de Aurora (Colorado), James Holmes, terá sua primeira aparição perante um tribunal federal já na próxima segunda-feira, e "haverá justiça" para as vítimas, prometeu o chefe da Polícia dessa localidade, Dan Oates.

"Haverá justiça para estas vítimas. Esta justiça virá desde o tribunal", disse o chefe policial durante uma coletiva de imprensa convocada para dar detalhes atualizados sobre o massacre.

Oates confirmou que o tiroteio, ocorrido em uma sala de cinema durante a apresentação do filme "Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge", deixou pelo menos 12 mortos, embora tenha rebaixado o número de feridos de 59 para 58.

Segundo o oficial, o suspeito comprou nos últimos 60 dias quatro pistolas em uma loja local e, através da internet, adquiriu "mais de seis mil munições", sendo três mil balas calibre 22 para uma espingarda, três mil de calibre 40 para as duas pistolas Glock que levava consigo e 300 para uma escopeta calibre 12.

O suspeito também comprou na internet "múltiplos carregadores" para uma espingarda de calibre 223. Questionado sobre o motivo do crime, o chefe de Polícia respondeu: "se tivéssemos informações sobre o motivo, não compartilharíamos com vocês. Deixaremos que isso seja revelado no decorrer do processo criminal".

Oates também não quis dar informações sobre as declarações feitas por Holmes às autoridades após sua detenção. No entanto, precisou que Holmes, de 24 anos, estava "vestido todo de preto" e usava uma máscara de gás, um capacete, um colete à prova de balas e um protetor para as pernas.

Holmes abandonara recentemente, "de forma voluntária", o programa de neurociência da faculdade de Medicina da Universidade do Colorado, acrescentou Oates.

O policial acrescentou que, com a ajuda de agentes federais, as autoridades locais inspecionarão neste sábado o apartamento do suspeito, que aparentemente contém bombas e outros explosivos. As autoridades preveem confirmar as identidades das 12 pessoas mortas no massacre para depois "começar o processo agonizante" de notificar suas famílias.

EFE   
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