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Estados Unidos

Cerimônias solenes nos EUA marcam o 12º aniversário dos ataques de 11/09

11 set 2013 - 13h04
(atualizado às 14h04)
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Os norte-americanos marcaram o 12º aniversário dos ataques de 11 setembro com cerimônias solenes e promessas de não esquecer as cerca de 3 mil pessoas que morreram quando aviões sequestrados se chocaram contra o World Trade Center, o Pentágono e um campo na Pensilvânia, em 2001.

Mulher faz minuto de silêncio no memorial pelo ataque de 11 de setembro durante cerimônia em homenagem das vítimas do World Trade Center, em Nova York. Os norte-americanos marcaram o 12º aniversário dos ataques de 11 setembro com cerimônias solenes e promessas de não esquecer as cerca de 3 mil pessoas que morreram quando aviões sequestrados se chocaram contra o World Trade Center, o Pentágono e um campo na Pensilvânia, em 2001. 11/09/2013.
Mulher faz minuto de silêncio no memorial pelo ataque de 11 de setembro durante cerimônia em homenagem das vítimas do World Trade Center, em Nova York. Os norte-americanos marcaram o 12º aniversário dos ataques de 11 setembro com cerimônias solenes e promessas de não esquecer as cerca de 3 mil pessoas que morreram quando aviões sequestrados se chocaram contra o World Trade Center, o Pentágono e um campo na Pensilvânia, em 2001. 11/09/2013.
Foto: Alejandra Villa / Reuters

Mais de mil pessoas se reuniram nesta quarta-feira em uma manhã quente e enevoada no memorial pelo 11 de setembro, em Manhattan, para a leitura anual dos nomes das vítimas de ambos os ataques de 1993 e 2001 contra o World Trade Center.

Gaitas de foles e um coro de jovens inaugurou os trabalhos solenes, realizados em torno de dois espelhos d'água que marcam o local original das Torres Gêmeas.

"Para meu sobrinho Michael Joseph Mullin, sentimos sua falta e penso em você todos os dias", disse uma das 250 pessoas escolhidas para ler os nomes. "Você se foi, mas não foi esquecido", disse outra mulher sobre seu primo perdido.

De acordo com uma tradição que começou no ano passado, autoridades públicos não falam durante a cerimônia em Nova York, embora o ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani, seu sucessor, Michael Bloomberg, e o comissário de polícia, Raymond Kelly, e outros líderes municipais e estaduais marquem presença.

Eles acompanharam um minuto de silêncio em toda a cidade às 8h46 no horário local (09h46, no horário de Brasília), a hora em que o voo 11 da American Airlines se chocou contra a Torre Norte, com uma segunda pausa às 9h03 (10h03, no horário de Brasília), quando o voo 175 da United Airlines atingiu a torre sul.

Dezenove sequestradores morreram nos ataques, mais tarde reivindicado por Osama bin Laden e a Al Qaeda, o que levou à guerra dos EUA no Afeganistão e, indiretamente, à invasão do Iraque.

Dois arranha-céus estão quase concluídos em ambos os lados do memorial, incluindo o One World Trade Center, edifício mais alto do hemisfério ocidental com 541 metros (1.776 pés), um número simbólico escolhido para aludir ao ano da Declaração de Independência (1776).

Em Washington, o presidente Barack Obama e o vice-presidente Joe Biden marcaram o primeiro momento de silêncio no gramado sul da Casa Branca.

"Amigos meus que perderam amigos em um contexto diferente, há muito tempo, tem um ditado simples: 'Cada dia é mais um'", disse o secretário de Estado, John Kerry, que serviu na Guerra do Vietnã. "Eu sempre pensei que era uma expressão bonita e eu tento me ater a ela nas manhãs de setembro brilhantes como a de hoje. É uma maneira de dizer que honramos aqueles que perdemos, continuando seu trabalho, servindo nosso país e ajudando os outros."

Na Pensilvânia, o Serviço Nacional de Parques planejou um serviço memorial para esta quarta-feira a partir das 09h45 (horário local), incluindo a leitura dos nomes dos passageiros e tripulantes do vôo 93.

Um número de cidades vai realizar cerimônias, incluindo 21 salvas de tiros, momentos de silêncio e serviços de memorial nesta quarta-feira, para lembrar aqueles que perderam suas vidas, incluindo os policiais e bombeiros mortos enquanto tentavam salvar as vítimas dos ataques.

(Reportagem de Victoria Cavaliere e Mark Felsenthal)

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