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Estados Unidos

Carcereiro de jornalista decapitado seria holandês

Um belga que combateu com jihadistas na Síria disse que tinha boa relação com Foley e que carcereiro era de origem holandesa

27 ago 2014 - 13h32
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<p>Foley, que era um fotojornalista, colaborava com o site americano &quot;GlobalPost&quot; e com a ag&ecirc;ncia francesa &quot;AFP&quot;, entre outros ve&iacute;culos</p>
Foley, que era um fotojornalista, colaborava com o site americano "GlobalPost" e com a agência francesa "AFP", entre outros veículos
Foto: AP

Um jovem belga que combateu com jihadistas na Síria disse que um holandês exercia a função de carcereiro na prisão em que o Estado Islâmico (EI) mantinha sequestrado o jornalista americano James Foley.

O pai de Jejoen Bontinck, que seguiu para Síria com apenas 17 anos, declarou à imprensa local que seu filho sabia que um holandês exercia um papel destacado na prisão onde estava Foley, sequestrado em novembro de 2012 no norte da Síria e que foi decapitado pelos jihadistas.

O advogado de Bontinck, Kris Luijckx, confirmou a versão apresentada pelo pai do jovem, que, na ocasião, contava o que seu filho viveu na Síria para evitar que "outros combatentes estrangeiros" se juntassem ao EI.

O jovem, que enfrenta acusações criminais por terrorismo, também assegura que chegou a compartilhar a mesma cela com Foley e que tinha uma boa relação com o jornalista, segundo a emissora "VTM".

Bontnick foi detido pelos jihadistas porque eles se inteiraram dos planos do jovem em querer retornar à Bélgica.

O advogado indicou ao canal citado que Bontnick entrou em contato com os familiares de Foley após seu retorno à Bélgica, supostamente as primeiras "informações detalhadas de que o mesmo ainda estava vivo, mas sequestrado por um grupo jihadista".

Foley, que era um fotojornalista, colaborava com o site americano "GlobalPost" e com a agência francesa "AFP", entre outros veículos.

Segundo o programa EenVandaag, da emissora "VTM", a Justiça belga e os serviços de informação da Holanda não confirmam e nem desmentem as declarações do ex-combatente jihadista.

EFE   
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