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Estados Unidos

Brasileiro relata terror após explosões na Maratona de Boston

15 abr 2013 - 17h46
(atualizado às 18h43)
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<p>Agentes de segurança percorrem o local onde aconteceu a explosão em Boston</p>
Agentes de segurança percorrem o local onde aconteceu a explosão em Boston
Foto: Reuters

Cerca de 20 minutos após atravessar a linha de chegada da Maratona de Boston, o paulistano Marcelo Moraes ouviu duas explosões, que mataram ao menos duas pessoas e deixaram mais de 20 feridos, nesta terça-feira, nos Estados Unidos. "Foi uma coisa absurda, muito estresse, um terror total, ainda mais em um evento grande como esse, em um feriado", afirma o brasileiro. 

As explosões aconteceram cerca de três horas após os vencedores cruzarem a linha de chegada, mas muita gente ainda estava terminando a prova e passava pelo local onde aconteceu o incidente. Perto do Hotel Fairmount Copley Plaza, que é um dos pontos mais famosos da prova, foi ouvida a primeira explosão e, cerca de 20 segundos depois, houve a segunda. Cento e trinta e um brasileiros participaram da prova, que é considerada uma das mais importantes para maratonistas. 

"Meu hotel fica a uns três quarteirões do local da explosão, foi um barulho bem forte, logo na linha de chegada, onde as pessoas estavam chegando, posando para fotos", diz Moraes, lembrando que muita gente estava na rua acompanhando a prova, além de um batalhão de agentes de segurança, "tinham cachorros, policiais para todo o lado, exército, mas mesmo assim acontece uma coisa dessas", lamenta.

Apesar de ainda não haver confirmação da causa das explosões, o temor americano pós 11 de setembro faz com que o medo de um novo atentado terrorista se fortaleça entre quem estava no local da tragédia. "É muito difícil de se especular sobre o que aconteceu, mas é uma data importante para eles, o Dia do Patriota, e aconteceu na linha de chegada, é uma coisa bem simbólica", afirma Moraes.

O brasileiro afirma que sempre participa de eventos como esse pelo mundo, mas prevê um endurecimento das autoridades americanas. "Agora até maratonistas vão ter dificuldades", prevê.

Fonte: Terra
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