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Estados Unidos

Ban pede "respeito" à decisão de conceder Nobel a Obama

9 out 2009 - 13h05
(atualizado às 13h12)
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O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu hoje "respeito" para a decisão do Comitê Nobel da Noruega de conceder o Prêmio Nobel da Paz ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, após nove meses na Casa Branca.

"Respeito a decisão e o julgamento do Comitê Nobel. O comitê tomou uma decisão, que deve ser respeitada, e que apoio completamente", disse Ban, em um encontro à imprensa.

Ban respondeu, assim, quando os jornalistas lhe perguntaram pelos críticos que consideram que a concessão do prêmio ao líder americano é prematura.

O secretário-geral da ONU disse que o prêmio é "uma boa notícia para o presidente Obama, para o povo americano e para as Nações Unidas".

Ban já havia afirmado, em comunicado de seu porta-voz, que felicitava "de todo coração" Obama, e ressaltou que, neste momento, "se entra em uma nova era de renovado multilateralismo, na qual a humanidade enfrenta desafios que requerem uma causa global comum e esforços globais especiais".

Obama, segundo o secretário-geral da ONU, "encarna um novo espírito de diálogo e compromisso com os grandes problemas do mundo, como a mudança climática, o desarmamento nuclear e numerosos desafios à paz e à segurança".

O principal responsável da ONU, já na segunda metade de seu mandato de cinco anos à frente do organismo, considerou que o "compromisso" do novo Prêmio Nobel da Paz para trabalhar com as Nações Unidas "dá à população do mundo esperança e novas perspectivas".

"Nas Nações Unidas, aplaudimos a escolha do Comitê Nobel", afirma o comunicado, no qual também afirma que Ban "espera aprofundar a aliança entre os Estados Unidos e a ONU, para conseguir um mundo melhor e mais seguro para todos".

O presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, o líbio Ali Treki, se uniu em comunicado às felicitações a Obama pela concessão do prêmio pelo Comitê Nobel.

"Entregar o Prêmio Nobel da Paz ao presidente de um Estado-membro da Assembleia Geral da ONU incentivará as iniciativas globais com as quais o presidente Obama está firmemente comprometido para abordar os desafios de hoje e do amanhã", acrescentou.

EFE   
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