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Estados Unidos

Anistia espera que Obama defenda direitos homossexuais em viagem à África

25 jun 2013 - 15h46
(atualizado às 15h48)
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deve usar sua viagem à África nesta semana para discursar contra as ameaças a gays e lésbicas que estão chegando a níveis perigosos no continente, disse a Anistia Internacional nesta terça-feira.

O grupo de direitos humanos divulgou um relatório intitulado "Fazendo do Amor um Crime: a Criminalização das Condutas de Mesmo Sexo na África Subsaariana", que alerta que os governos no continente estavam endurecendo as penalidades contra homossexuais.

Obama tem defendido abertamente o avanço dos direitos dos homossexuais no exterior e instruiu diplomatas dos Estados Unidos e funcionários humanitários a trabalhar nessa frente.

A Anistia afirmou que espera que o presidente dos Estados Unidos discurse contra a perseguição de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros quando fizer sua primeira visita substancial à África nesta semana, com paradas no Senegal, África do Sul e Tanzânia.

"Seu silêncio seria visto com indiferença ao sofrimento deles", disse Adotei Akwei, da Anistia Internacional dos Estados Unidos e especialista em África, em comunicado que acompanhava o relatório.

O relatório da Anistia disse que a conduta homossexual consensual era considerada crime em 38 países na África Subsaariana, com alguns buscando elaborar novas leis para aumentar as penalidades.

Senegal e Tanzânia, que Obama visitará, estão entre os países que criminalizam a homossexualidade. A África do Sul tem persistentemente um número elevado de estupros e assassinatos em sua comunidade de gays e lésbicas, segundo a Anistia.

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