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Estados Unidos

Al-Qaeda diz que se esforçará para libertar presos de Guantánamo

31 jul 2013 - 06h55
(atualizado às 10h46)
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O líder da Al-Qaeda, Ayman al Zawahiri, criticou os Estados Unidos pelo tratamento dado aos presos do presídio de Guantánamo, em Cuba, e assegurou que fará o que for possível para libertá-los, segundo uma gravação de áudio divulgada nas últimas horas na internet.

"A greve de fome de nossos irmãos retidos em Guantánamo revelou a cara repugnante e verdadeira dos EUA. Nós nos comprometemos perante Deus a fazer tudo o possível para libertá-los", prometeu o dirigente da Al-Qaeda na gravação.

Zawahiri assinalou que entre suas prioridades está a libertação de Omar Abderrahman, envolvido no atentado contra o World Trade Center em 1993; Khaled Sheikh Mohammed, suposto cérebro dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 em Nova York e Washington; e Afia al Sidiqi, condenado nos EUA também por acusações relacionadas ao terrorismo.

Na gravação citada, Zawahiri também renovou sua chamada para que "todos os muçulmanos, de qualquer lugar, faça o que for possível para deter os crimes dos EUA e seus aliados na Palestina, Iraque, Afeganistão, Mali e outros lugares".

Além disso, o líder da Al-Qaeda reprovou o presidente americano, Barack Obama, e o uso de aviões não tripulados no Afeganistão, Paquistão e o Iêmen.

"Não tens coragem de reconhecer tua derrota e implantas, com teus aviões de espionagem, mais ódio e inimizade em direção aos EUA e seus aliados", afirmou.

Críticas ao Hezbollah

Por outro lado, Zawahiri rejeitou o papel do Irã e do grupo xiita libanês Hezbollah, aliados do regime de Damasco, na Síria. De acordo com Zawahiri, o Irã quer ampliar "a dominação xiita" na zona e qualificou o levantamento na Síria contra Assad como uma "revolução jihadista".

"A rebelião jihadista na Síria revelou o verdadeiro rosto do executante do projeto iraniano na Síria, Hassan Nasrallah, e fez cair a máscara por trás da qual se oculta há tempos", afirmou.

Segundo o chefe da Al-Qaeda, o apoio militar do Hezbollah ao regime sírio "revela que Nasrallah não é mais que um executante do projeto iraniano que consiste em impor Wilayat al-Fakih à nação islâmica pelas matanças, a opressão, a tortura, as violações dos direitos e o apoio ao mais corrupto, ao mais opressor, e ao mais criminosos dos regimes".

O conceito de Wilayat al-Fakih, que significa a predominância dos religiosos sobre os políticos, é o pilar do regime iraniano, onde o poder do guia supremo é exercido sobre os assuntos públicos.

Com informações das agências EFE e AFP

Fonte: Terra
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