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Estados Unidos

Agência de medicamentos volta a analisar 'viagra feminino'

Dois pedidos anteriores para liberar o medicamento para venda foram negados por os efeitos reais não terem sido comprovados

4 jun 2015 - 13h30
(atualizado às 18h58)
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A agência americana que regula os medicamentos examinará novamente, nesta quinta-feira (4), um pedido de comercialização da flibanserina que, caso seja aprovada, será a primeira pílula para aumentar a libido feminina no mercado.

Caso seja aprovada, a flibanserina será o primeiro medicamento para aumentar a libido feminina
Caso seja aprovada, a flibanserina será o primeiro medicamento para aumentar a libido feminina
Foto: Getty Images

Dois pedidos anteriores já foram modificados porque sua eficácia foi considerada muito modesta em comparação com o placebo. Além disso, a flibanerina, apelidada de "viagra rosa" ou "viagra feminino" e destinada a mulheres sem menopausa, produz efeitos colaterais não desprezíveis, como náuseas, enjoos e sonolência.

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O comitê de consultas formado por especialistas independentes e convocado pela Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, em inglês) acompanhará nesta quinta-feira apresentações e estudos clínicos e ouvirá testemunhos de especialistas e de grupos de defesa das mulheres. Ao fim do dia está prevista uma votação para recomendar ou não o medicamento à FDA, que geralmente segue o conselho destes comitês.

Em 2010, a agência rejeitou um primeiro pedido. Imediatamente depois, a flibanserina foi vendida por seu desenvolvedor inicial, o laboratório alemão Boehringer Ingelheim, à empresa americana Sprout Pharmaceuticals.

Depois de ter levado em conta várias deficiências apontadas pela FDA, a Sprout apresentou uma nova fórmula em 2013, que foi rejeitada mais uma vez. A agência americana sustentou que a reduzida diferença de eficácia da flibanserina com o placebo não justificava os riscos implícitos no consumo do medicamento.

Para esta terceira tentativa, a Sprout Pharmaceuticals apresentou novos dados, incluindo um estudo que mostra que este medicamento não afeta a capacidade das mulheres de dirigir.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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