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Estados Unidos

Advogado de Assange reclama de falta de acesso a seu cliente

15 dez 2010 - 09h25
(atualizado às 09h42)
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Um dos advogados do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, queixou-se nesta quarta-feira de enfrentar dificuldades para falar com seu cliente, preso desde 7 de dezembro em Londres à espera de uma eventual extradição para a Suécia, onde é alvo de um processo por delitos sexuais. "Não tenho acesso a ele", reclamou Mark Stephens à rede Sky News.

Advogado de Assange acusa autoridades de criarem um show:

A Suécia apelou na última hora de terça-feira da sentença de um juiz de primeira instância, que poucas horas antes decidiu conceder a liberdade condicional sob fiança ao criador do WikiLeaks enquanto corre o processo de extradição, que pode se estender por meses.

Stephens indicou que esperava "receber informações dos suecos" esta quarta-feira, mas afirmou que a falta de acesso a Assange os impedia de "receber instruções" de seu cliente.

O vazamento WikiLeaks
No dia 28 de novembro, a organização WikiLeaks divulgou mais de 250 mil documentos secretos enviados de embaixadas americanas ao redor do mundo a Washington. A maior parte dos dados trata de assuntos diplomáticos - o que provocou a reação de diversos países e causou constrangimento ao governo dos Estados Unidos. Alguns documentos externam a posição dos EUA sobre líderes mundiais.

Em outros relatórios, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, pede que os representantes atuem como espiões. Durante o ano, o WikiLeaks já havia divulgado outros documentos polêmicos sobre as guerras do Afeganistão e do Iraque, mas os dados sobre a diplomacia americana provocaram um escândalo maior. O fundador da organização, o australiano Julian Assange, foi preso no dia 7 de dezembro, em Londres, sob acusação emitida pela Suécia de crimes sexuais.



AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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