Acusado de produzir filme anti-islâmico é interrogado nos EUA
Alex Dobuzinskis
15 set2012 - 10h22
(atualizado às 11h04)
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Um morador do Estado norte-americano da Califórnia condenado por fraude bancária foi levado para ser interrogado neste sábado por autoridades que investigam possível violação de liberdade condicional, com base na produção de um filme anti-islâmico que desencadeou violentos protestos no mundo muçulmano.
Nakoula Basseley Nakoula, de 55 anos, deixou sua casa voluntariamente na madrugada deste sábado para apresentar-se a uma delegacia de polícia de Cerritos, subúrbio de Los Angeles, disse o porta-voz do xerife do Condado de Los Angeles, Steve Whitmore. "Ele será entrevistado por oficiais encarregado da lei federal de liberdade condicional", disse Whitmore, que informou que Nakoula não está sob prisão, mas não iria retornar imediatamente para sua casa. "Ele não foi algemado em nenhum momento¿ tudo foi voluntário."
Em um telefonema para um bispo cristão copta, de sua religião, Nakoula negou envolvimento na produção do filme. Vários funcionários da delegacia o retiraram às pressas de sua casa e o colocaram em um carro que os aguardava. O rosto de Nakoula estava escondido por um lenço, chapéu e óculos de sol.
O filme, de 13 minutos, em inglês, zomba do Profeta Maomé. Foi feito na Califórnia e circulou na Internet com vários títulos, incluindo Inocência dos Muçulmanos. O filme desencadeou um violento protesto na terça-feira diante do Consulado dos Estados Unidos na cidade líbia de Benghazi, durante o qual o embaixador e outros três norte-americanos foram mortos. As manifestações se espalharam por todo o mundo muçulmano.
Para a maioria dos muçulmanos, qualquer representação do profeta Maomé é uma blasfêmia. Em outras ocasiões caricaturas de Maomé já haviam provocado protestos e condenações de autoridades, líderes religiosos, muçulmanos e muitos cristãos em todo o mundo.
Autoridades dos Estados Unidos disseram que não estão investigando o projeto do filme, e mesmo que seja uma obra inflamada, que provocou violência, a simples produção não pode ser considerada um crime no país, cujas leis garantem plena liberdade de expressão. Dois advogados estiveram na casa de Nakoula horas antes de ele ser levado para interrogatório e disseram estar lá para consultas.
Condenado por fraude
Nakoula, cujo nome a imprensa vem amplamente associando ao filme, se declarou culpado por fraude bancária em 2010 e foi condenado a 21 meses de prisão, seguidos de cinco anos de liberdade condicional supervisionada, de acordo com documentos da Justiça.
Ele foi acusado de abrir fraudulentamente contas bancárias e de cartão de crédito usando números da Seguridade Social que não correspondiam aos nomes nos formulários, segundo a queixa criminal. Foi libertado em junho de 2011, e pelo menos parte da produção do filme foi feita depois de ter sido solto.
Mas os termos da libertação de Nakoula estipulam algumas cláusulas de comportamentos que ele tem de seguir, incluindo o impedimento de acessar a Internet ou assumir pseudônimos sem a aprovação do funcionário encarregado da supervisão da liberdade condicional.
Um alto funcionário dos EUA encarregado do cumprimento da lei indicou que a investigação sobre o cumprimento da liberdade condicional busca averiguar se ele descumpriu algumas dessas condições. Violações podem resultar no seu retorno a prisão, segundo registros judiciais.
Filme anti-islamismo desencadeia protestos contra EUA
Na última terça-feira, 11 de setembro, protestos irromperam em frente às embaixadas americanas do Cairo, no Egito, e de Benghazi, na Líbia, motivados por um vídeo que zombava do islamismo e de Maomé, o profeta muçulmano. No primeiro caso, os manifestantes destroçaram a bandeira estadunidense; no segundo, os ataques chegaram ao interior da embaixada, durante os quais morreram, entre outros, o embaixador e representante de Washington, Cristopher Stevens.
Desde então, protestos e confrontos, que vêm sendo registrados diariamente no Cairo, disseminaram-se contra embaixadas americanas em diversos países da África e do Oriente Médio. Nesta sexta, 14 de setembro, já haviam sido registrados eventos em Túnis (Tunísia), Cartum (Sudão), Jerusalém (Israel), Amã (Jordânia)e Sanaa (Iêmen). Há fotos e relatos de protestos também na Índia e em Bangladesh. Somados, estes episódios já deixam algumas dezenas de mortos e feridos entre manifestantes, diplomatas e forças de segurança.
O vídeo que desencadeou esta onda de protestos no mesmo dia em que os Estados Unidos relembravam os atentados terroristas de 2001 traz trechos de Innocence of Muslims (A Inocência dos muçulmanos, em tradução livre), filme produzido nos Estados Unidos sob a suposta direção de Nakoula Basseky Nakoula. Ele seria um cristão copta egípcio residente nos Estados Unidos, mas sua verdadeira identidade e localização ainda são investigadas. O filme, de qualidades intelectual e cultural amplamente questionáveis, zomba abertamente do Islã e denigre de a imagem de Maomé, principal nome da tradição muçulmana.
A Casa Branca lamentou o conteúdo do material, afirmou não ter nenhuma relação com suas premissas e ordenou o reforço das embaixadas americanas.
Manifestantes penduram a bandeira da Al-Qaeda em um mastro da embaixada americana no Cairo
Foto: AFP
Manifestantes se penduram em portão da embaixada americana em Sana, no Iêmen. Centenas de manifestantes invadiram nesta quinta-feira a representação durante um protesto contra um vídeo sobre o profeta Maomé considerado ofensivo pelos muçulmanos, que já causou ataques violentos contra legações americanas na Líbia e no Egito
Foto: EFE
Manifestantes protestaram contra um filme anti-Islã feito por um americano
Foto: AP
Manifestantes tiram a bandeira americana durante a invasão da embaixada dos EUA no Cairo
Foto: AFP
Veículo do consulado americano em Benghazi é incendiado durante a invasão em protesto contra o filme anti-Islã
Foto: AFP
Homem armado celebra o ataque ao consulado americano em Benghazi, na Líbia. O prédio foi incendiado e quatro americanos morreram, entre eles o embaixador dos EUA no país, Christopher Stevens
Foto: AFP
Foto: Terra
O interior do consulado dos Estados Unidos em Benghazi foi destruído pelo incêndio
Foto: AP
Carro estacionado no pátio do consulado americano foi queimado no ataque
Foto: AP
O presidente do Congresso Nacional líbio, Mohamed al-Megaryef, dá entrevista em Trípoli e pede perdão aos Estados Unidos "e a todo o mundo" pelo ataque ao consulado dos Estados Unidos em Benghazi
Foto: AFP
Palestinos gritam palavras de ordem contra o filme anti-Islã, na Faixa de Gaza
Foto: AFP
Bandeira dos EUA é queimada em protesto em frente à sede da ONU
Foto: AFP
Manifestantes queimam uma bandeira americana com o rosto da atriz Marilyn Monroe, em Túnis
Foto: AFP
Polícia usa bombas de gás para dispersar manifestantes que protestavam contra o filme anti-Islã em frente à embaixada dos EUA em Túnis
Foto: AFP
Policiais reforçam a segurança em frente à embaixada americana em Túnis, na Tunísia. A Casa Branca aumentou o número de seguranças de suas equipes diplomáticas em vários países
Foto: AP
Mulheres participam de protesto em frente ao consulado americano em Casablanca, no Marrocos
Foto: AP
Muçulmanas gritam palavras de ordem contra os Estados Unidos em Casablanca, no Marrocos
Foto: AFP
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, faz um pronunciamento condenando o ataque que matou o embaixador dos EUA na Líbia, Christopher Stevens, e outros três americanos. "O mundo precisa de mais Chris Stevens", disse Hillary
Foto: AP
O presidente americano, Barack Obama, fala sobre a morte do embaixador dos EUA na Líbia, Christopher Stevens. "Nós vamos trabalhar com o governo líbio para levar justiça aos assassinos que atacaram nosso pessoal", disse Obama
Foto: AP
Em Benghazi, na Líbia, homem segura um cartaz que pede desculpas aos Estados Unidos por um comportamento que não é próprio do Islã
Foto: AP
Foto: Terra
Veículo é queimado em frente à embaixada dos EUA no Cairo em um protesto durante a madrugada
Foto: AP
Policial observa carros em chamas após um novo protesto no Cairo, Egito, contra o filme anti-Islã americano
Foto: AP
Em Kut, no Iraque, homens queimam uma bandeira americana e duas israelenses
Foto: AFP
Manifestantes queimam objetos em frente à embaixada americana em Sanaa
Foto: AFP
Homens quebram vidros de janelas e portas da embaixada americana em Sanaa
Foto: AFP
Muçulmanos egípcios escalam o muro que cerca a embaixada dos EUA no Cairo em protesto
Foto: AP
Manifestante se prepara para atirar gás lacrimogêneo na direção de policiais durante confronto no Cairo
Foto: Reuters
Muçulmanos exigem respeito pelo profeta Maomé durante ato contra o filme em frente à embaixada americana em Jacarta, na Indonésia
Foto: AP
Policiais coletam pedras para atirar em manifestantes durante confronto no Cairo
Foto: Reuters
Muçulmanos queimam bandeiras de Israel e Estados Unidos durante protesto em Daca, Bangladesh
Foto: Reuters
Muçulmanos protestam e mostram sapatos durante protesto em frente à Mesquita Nacional de Daca, em Bangladesh. Cerca de 10 mil fieis de diversos grupos protestaram contra o filme nesta sexta-feira na cidade
Foto: Reuters
Egípcio exibe cartucho de bala vazio que recolheu do chão durante conflitos entre manifestantes e policiais em frente à embaixada americana no Cairo. Novos protestos irromperam nesta sexta-feira no mundo muçulmano contra a divulgação de um filme produzidos nos EUA que satiriza o profeta Maomé
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Indiano caminha sobre bandeira americana durante protesto contra o filme Innocence of Muslins ("Inocência dos Muçulmanos", em tradução livre), em Hyderabad
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Manifestantes protestam contra o filme na praça Beyazit, em Istambul, na Turquia
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Menino segura uma arma de brinquedo durante protestos no campo de refugiados de Ain el-Hilweh, perto de Sidon, no Líbano
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Muçulmano queima uma bandeira americana em Srinagar, na Índia
Foto: AFP
Manifestantes tentam ultrapassar o arame farpado para chegar à embaixada americana em Islamabad, no Paquistão
Foto: AFP
O planeta assiste nesta sexta-feira uma onda de indignação no mundo muçulmano. Manifestações conta o filme que ridiculariza o islamismo tomam conta das ruas e praças em países como Índia, Paquistão, Irã, Iêmen, Bangladesh, Líbano, Líbia, Egito e Sudão. Bandeiras americanas são queimadas nas ruas e multidões tentam chegar às representações diplomáticas ocidentais. Na imagem, um iraniano rasga uma bandeira dos Estados Unidos durante um protesto em Teerã
Foto: AFP
Muçulmanos tentam quebrar janela no consulado americano na cidade de Chennai, na Índia. O planeta assiste nesta sexta-feira uma onda de indignação no mundo muçulmano. Manifestações contra o filme Inoccence of Muslims ("Inocência dos Muçulmanos") que ridiculariza o islamismo tomam conta das ruas e praças de países de maioria muçulmanas. Embaixadas americanas se tornaram alvos de muitos ataques
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Muçulmano queima bandeira dos Estados Unidos durante protesto nas proximidades da embaixada desse país em Amã, na Jordânia
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Manifestantes palestinos são refletidos na viseira de capacete de policial israelense durante protesto em Jerusalém oriental
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Mulheres sírias apoiadores do regime de Bashar al-Assad participam de protesto contra o filme nas proximidades da embaixada americana em Damasco, que está desocupada
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Membros do banido grupo Frente de Salvação Islâmica protestam contra a difamação do profeta Maomé em Argel, na Argélia
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Manifestantes carregam companheiro ferido durante confrontos com a polícia em frente à embaixada americana em Sana, no Iêmen
Foto: AP
Muçulmanos queimam bandeira americana em frente à representação diplomática em Sana, no Iêmen
Foto: AP
Iraquianos exibem cópias do Alcorão durante protesto realizado em meio às preces de sexta-feira em Kufa
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Iranianos protestam contra os Estados Unidos durante manifestação em Teerã
Foto: AP
Quenianos muçulmanos queimam a bandeira Americano durante protesto em frente à mesquita Sakina Jamia, em Mombasa
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Afegãos protestam contra o filme em Jalalabad
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Manifestante exibe placa em que se lê: "América, lembre o 11 de setembro", durante protesto contra o filme em Jacarta
Foto: AFP
Libaneses atacam franquia do restaurante americano KFC em Trípoli, no Líbano
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Manifestantes correm para se proteger de gás lacrimogêneo disparado por policiais durante confronto em frente à embaixada dos Estados Unidos em Túnis, na Tunísia
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Manifestantes invadem a embaixada da Alemanha em Cartum, no Sudão. Muçulmanos invadiram o local para protestar contra o filme americano e contra a publicação de charges consideradas ofensivas em jornais alemães
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Manifestantes fazem passeata pacífica em frente à embaixada americana em Doha, no Catar
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A onda de fúria e protestos contra um filme que insulta o profeta Maomé e se espalhou pelo Oriente Médio desde terça-feira terminou seu quarto dia com mais confrontos na cidade do Cairo. Na imagem, fogos de artifício são incendiados no chão e explodem em meio a tumulto entre policiais e manifestantes
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Manifestantes queimam entulho em protesto na cidade do Cairo, no Egito
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Manifestantes arremessam pedras em policiais na cidade do Cairo, no Egito
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Muçulmanos queimam bandeira americana para protestar contra o filme que difama o profeta Maomé em Lahore, no Paquistão. Duas pessoas morreram no país em novo protesto nesta segunda-feira, quando segue uma série de protestos no mundo islâmico - iniciados na terça-feira passada - contra o filme Inocência dos Muçulmanos, que difama o profeta Maomé
Foto: AFP
Policiais afegãos são vistos atrás de barricada em chamas montada em frente à base militar americana em Cabul
Foto: AP
Polícia detém membro do Partido Islâmico do Azerbaijão durante protesto em frente à embaixada americana em Baku
Foto: AP
Policiais disparam gás lacrimogênio na direção manifestantes que protestam contra o filme Inocência dos Muçulmanos em frente à embaixada americana em Jacarta, na Indonésia
Foto: AP
Muçulmanos indonésios seguram placas de protestos contra os Estados Unidos durante protesto em Jacarta. Nas placas se lê: "EUA vão para o inferno!!!"
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Menino exibe faixa que vende para estudantes durante manifestação na Universidade de Sana, no Iêmen, contra o filme. Na faixa se lê: "Qualquer (pode ser insultado) menos você, ó mensageiro de Alá!"
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Muçulmanos incendeiam bandeira americana durante protesto em Cabul, no Afeganistão
Foto: Reuters
Simpatizantes do movimento Hizb ut-Tahrir, o partido islâmico global, protestam em frente à embaixada americana em Londres, no Reino Unido
Foto: AP
Polícia paquistanesa usa jatos d'água para conter manifestação em frente a consulado americano em Karachi, no Paquistão
Foto: AP
Membros do movimento Hizb ut-Tahrir, o partido islâmico global, protestam contra o filme em frente à embaixada americana em Copenhague, na Dinamarca
Foto: AP
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Homem extingue incêndio em escolar americana adjacente à embaixada dos EUA em Túnis, na Tunísia, após o local ter sido destruído por manifestantes na véspera
Foto: AP
Investigadores líbios deixam consulado americano em Benghazi após terminarem de investigar o ataque que provocou a morte do embaixador Chris Stevens e de outros três funcionários da diplomacia dos EUA
Foto: AP
Manifestantes egípcios se reúnem ao redor de carro em chamas durante protesto no Cairo
Foto: AP
Policiais franceses observam grupo de manifestantes que se reuniu na Praça da Concórdia, no centro de Paris, para protestar contra o filme que difama o profeta Maomé. Cerca de 100 pessoas participaram do ato
Foto: Reuters
Foto: Terra
Foto: Terra
Dois homens choram a morte do irmão deles em um atentado em Cabul, no Afeganistão, realizado em protesto contra o filme anti-Islã
Foto: AP
Mulheres muçulmanas seguram cartazes em protesto em frente à embaixada americana em Bangcoc, na Tailândia
Foto: AP
Em Medanl, na Indonésia, homens queimam uma bandeira dos Estados Unidos em frente à sede da missão diplomática do país
Foto: AFP
Homem pula sobre uma fogueira feita durante um protesto de muçulmanos em Srinagar, na região da Caxemira, na Índia
Foto: AP
Bombeiros tentam controlar o incêndio em um veículo do governo durante um protesto em Srinagar, na Caxemira, na Índia. O filme americano Inocência dos Muçulmanos, que ofende os seguidores de Maomé, segue provocando violentas manifestações no mundo islâmico
Foto: AP
Foto: Terra
Homens gritam palavras de ordem enquanto mostram cartazes em protesto contra o filme Inocência dos Muçulmanos, em Srinagar, na Índia
Foto: AP
Muçulmano chuta um cartaz colocado na cerca ao redor da embaixada americana em Jacarta, na Indonésia
Foto: AP
Clérigos protestam em marcha contra o filme americano anti-Islã, em Kerbala, 110 km ao sul de Bagdá, no Iraque
Foto: Reuters
Estudantes universitários queimam bandeiras representando a dos Estados Unidos, no distrito de Surkhrod, no Afeganistão
Foto: AP
Homens empurram o portão da embaixada americana em Islamabad, no Paquistão, e enfrentam policiais. Muçulmanos em vários países seguem protestando contra o filme americano que ofende Maomé e seus seguidores
Foto: AP
Foto: Terra
Afegãos seguram cartazes que dizem "Nosso líder Maomé", em protesto em Cabul
Foto: AP
Homens queimam uma bandeira americana e um boneco representando o presidente Barack Obama, na cidade paquistanesa de Chaman, na fronteira com o Afeganistão
Foto: AP
Manifestantes se abrigam atrás de um contêiner durante conflito com policiais em Islamabad
Foto: AP
Manifestante lança de volta uma bomba de gás lacrimogêneo contra policiais, em Islamabad, no Paquistão
Foto: AP
Homens incendeiam um posto policial durante um protesto contra o filme anti-Islã americano, em Islamabad
Foto: AP
Homem tenta proteger os olhos do gás lacrimogêneo lançado por policiais após protestos em Islamabad, no Paquistão. Centenas de muçulmanos voltaram às ruas da cidade em uma manifestação contra o filme americano Inocência dos Muçulmanos, que ofende Maomé e os seguidores do Islamismo
Foto: AP
Manifestante usando a máscara de Guy Fawkes protesta em frente à embaixada americana em Kuala Lumpur, na Malásia. Muçulmanos voltaram a protestar nesta sexta-feira contra o filme produzido nos EUA Inocência dos Muçulmanos e contra charges de Maomé publicadas em uma revista francesa. Na placa se lê: "Não seja um tolo. Busque a VERDADE ou queime no INFERNO para SEMPRE"
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Bandeira americana em chamas é vista no chão durante protesto em frente ao Clube Nacional de Imprensa, em Daca, Bangladesh. Cerca de 10 mil muçulmanos participaram do protestos nesta sexta-feira
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Muçulmanos queimam bandeira americana durante protesto em Makassar, na Indonésia
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Muçulmanos paquistaneses protestam contra os Estados Unidos em Rawalpindi. O Paquistão estabeleceu esta sexta-feira como o dia do amor a Maomé
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Bengalis realizam "execução" de boneco do cineasta responsável pela produção do filme Inocência dos Muçulmanos em Daca, Bangladesh
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Manifestantes queimam bandeiras dos Estados Unidos e da França em protesto em Daca, Bangladesh
Foto: Reuters
O xeque sunita Ahmad al-Assir discursa em um protesto contra as ofensas a Maomé, em Beirute, no Líbano
Foto: Reuters
Mulher segura um exemplar do Alcorão em um protesto de palestinos em Jerusalém
Foto: Reuters
Homens gritam em protesto contra as ofensas aos muçulmanos, em frente à embaixada dos EUA em Sanaa, no Iêmen
Foto: Reuters
Muçulmanos e um padre protestante (centro) se manifestam em Freiburg, na Alemanha
Foto: AP
Paquistaneses provocam incêndios em mais um dia de protesto em Peshawar
Foto: AFP
Homem segura um lenço no rosto enquanto policiais lançam bombas de gás lacrimogêneo, em Islamabad
Foto: AP
Cinema é destruído por incêndio ateado por manifestantes que reclamavam das ofensas a Maomé, em Peshawar, no Paquistão
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Manifestantes derrubam um contêiner que a polícia usou para tentar bloquear o protesto, em Lahore, no Paquistão
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Mulheres muçulmanas exibem cópia do Alcorão durante protesto em Dortmund, na Alemanha
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Inteiramente cobertas por véus, mulheres protestam em Karbala, no Iraque
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Estudantes erguem espadas durante protesto contra o vídeo em Lahore, no Paquistão
Foto: EFE
Bengali é agredido por policial ao ser preso em Daca. Os manifestantes protestaram contra o filme Inocência dos Muçulmanos e charges do profeta Maomé publicadas na revista francesa Charlie Hebdo
Foto: Reuters
Homem é agredido por policiais durante protesto contra o filme que difama o profeta Maomé em Daca, Bangladesh. Uma multidão voltou a protestar neste sábado no país. Pelo menos 10 pessoas ficaram feridas e dezenas foram presas
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Menina segura um exemplar do Alcorão em um protesto contra o filme Inocência dos Muçulmanos, em Bint Jbeil, no Líbano. A garota usa uma faixa na cabeça em que está escrito "Ao seu serviço, profeta de Deus"
Foto: AP
Foto: Terra
Apoiadores de um partido político islâmico marcham durante uma greve em Daca, Bangladesh, neste domingo. Escolas e empresas estão fechadas e o transporte foi interrompido enquanto grupos islâmicos radicais protestam contra filme que denigre a imagem do profeta Maomé
Foto: AP
Simpatizantes de partidos políticos islâmicos apoiam líder em greve geral em Daca, em Bangladesh, neste domingo. A maioria das escolas, lojas e escritórios do país foram fechados em uma greve geral por imposição da oposição que protesta conta filme que ridiculariza o profeta Maomé na internet
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Apoiadores do líder do Hezbillah, Sayyed Hassan Nasrallah, fazem protesto em Hermel, no Líbano, contra filme feito nos EUA que ridiculariza o profeta Maomé
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A polícia grega utilizou gás lacrimogêneo para impedir que mais de mil muçulmanos, que faziam uma manifestação contra o vídeo sobre Maomé, chegassem à embaixada dos Estados Unidos, na cidade de Atenas
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A maioria dos participantes da manifestação era formada por jovens de origem paquistanesa e bengali. Eles enfrentaram as forças de ordem quando tentaram chegar perto da sede da diplomacia americana no país
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Manifestantes fogem da fumaça de gás lacrimogênio utilizado pela polícia para controlar os protestos em Atenas
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