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Eleições gerais da Jamaica deve ter baixa participação dos cidadãos

25 fev 2016 - 11h46
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O povo jamaicano irá nesta quinta-feira às urnas por conta das eleições gerais, na qual os principais partidos políticos do país disputam 63 cadeiras parlamentares, apesar de ser esperada uma baixa participação.

Os centros de votação da ilha abriram às 7h local (9h, em Brasília) e devem ser fechados às 17h local (22h, em Brasília).

Uma pesquisa do grupo de comunicações RJR indicou que somente 58% dos eleitores registrados devem comparecer aos centros de votação, uma porcentagem que, embora seja baixa, supera em 5% os 53% que participaram ativamente do pleito de 2011.

A Comissão Eleitoral da Jamaica expressou sua preocupação perante a imprensa local pelo grande número de eleitores registrados que disseram que não participarão do processo, por isso que fez uma chamada às 1.824.410 de pessoas recenseadas para que exerçam o direito ao voto.

Da mesmo forma, a Comissão emitiu um comunicado para pedir aos cidadãos que não tirem fotos das cédulas marcadas e advertiu que isso pode render uma multa de até 80 mil pesos jamaicanos (US$ 650) ou uma condenação de prisão de até cinco anos.

Segundo o diretor eleitoral, Orrette Fisher, espera-se que às 19h local (21h, da sexta-feira em Brasília) comecem a ser revelados os resultados preliminares.

"Talvez não todas as cédulas estejam contadas então, mas possivelmente já poderemos dizer quem conformará o novo governo", disse Fisher.

O secretário-geral do governante Partido Nacional Popular (PNP), Paul Burke, expressou hoje sua confiança em uma vitória consecutiva para o partido liderado pela primeira-ministra Portia Simpson Miller.

Do mesmo forma, o Partido Trabalhista da Jamaica (JLP, em inglês), o principal da oposição e liderado por Andrew Holness, indicou que seu coletivo conseguiu se conectar com os jamaicanos e espera que no final do dia seja declarado vitorioso na disputa, que será supervisada por delegações da Comunidade do Caribe (Caricom) e a Organização dos Estados Americanos (OEA).

Nas eleições de 2011, o PNP ganhou 41 das 63 cadeiras parlamentares, enquanto o JLP, naquela época no poder, ficou com as 22 restantes.

EFE   
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