Soldados dos EUA usam Facebook para protestar contra ataque à Síria
Supostos militares escondem o rosto e expressam suas opiniões contrárias a uma possível ação militar
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Os membros das Forças Armadas dos Estados Unidos estão usando as redes sociais para expressar suas opiniões sobre a decisão do presidente Barack Obama de promover um ataque à Síria em retaliação ao suposto uso de armas químicas pelo regime de Bashar al-Assad
Foto: Facebook / Reprodução
Ao que tudo indica, a onda de manifestações virtuais começou em 31 de agosto com uma foto de um oficial da Marinha segurando uma folha de papel criticando uma possível ação na Síria
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A postagem foi compartilhada por mais de 20 mil pessoas no último fim de semana e gerou uma onda de ações similares
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Outro cartaz de protesto reclama da ideia americana de se envolver em um conflito de outro país e pede que os EUA fiquem fora da Síria
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Entre os manifestantes virtuais, há homens vestidos com uniformes que parecem ser da Marinha, do Exército e da Força Aérea americana
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Outras imagens de homens fardados com os uniformes das Forças Armadas norte-americanas com a mesma frase ou similares apareceram no Facebook
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Reações favoráveis a uma ação militar na Síria e contra os soldados "dissidentes" também surgiram. "Deixem de ser babacas e sirvam sua nação como um guerreiro", diz um desses cartazes
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Entre os comentários, alguns questionam se os manifestantes são mesmo soldados
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Os soldados "dissidentes" podem ser punidos caso suas identidades sejam reveladas, de acordo com o juramento e com o código militar das Forças Armadas