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Oriente Médio

Síria: atentado em Damasco deixa mais de 50 mortos

21 fev 2013 - 07h31
(atualizado às 15h22)
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Carros queimam após serem atingidos pela explosão nas proximidades da sede do partido governista Baath, em Damasco
Carros queimam após serem atingidos pela explosão nas proximidades da sede do partido governista Baath, em Damasco
Foto: Sana / AFP

Pelo menos 53 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas nesta quinta-feira em um atentado com carro-bomba cometido por um suposto terrorista suicida no centro da capital da Síria, Damasco, segundo o mais recente boletim de vítimas divulgado pela rede estatal de televisão do país.

Muitos dos feridos estão em estado grave, disseram as fontes após a explosão provocada por um terrorista suicida na praça Shahbandar, perto de uma sede do partido governamental Baath, no bairro de Al Mazra.

Entre os feridos há estudantes e outros civis, informou a agência oficial síria Sana, que acrescentou que a explosão aconteceu em uma área densamente povoada e que houve grandes danos materiais. A agência atribuiu a ação a grupos "terroristas", como o regime sírio chama os rebeldes que combatem o regime do presidente do país, Bashar al-Assad.

Também ficou ferido, mas sem gravidade, o secretário-geral da Frente Democrática para Libertação da Palestina, Nayef Hawatmeh, que apoia o regime sírio, disseram à EFE fontes deste movimento.

Além dessa explosão, duas bombas foram lançadas hoje contra a sede do Estado-Maior da Defesa e do Comando Geral do Exército na praça dos Omíadas, sem deixar vítimas. A sede militar está atualmente em obras por ter sido alvo de dois ataques em setembro do ano passado.

Já no subúrbio da capital, no bairro de Barze, outros dois carros-bomba foram detonados perto de edifícios governamentais, mas ainda não se sabe se o atentado fez vítimas, disse em comunicado o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Al-Qaeda

O regime sírio acusou nesta quinta-feira grupos "terroristas" ligados à Al-Qaeda de ter realizado o ataque que matou cerca de 60 pessoas em Damasco.

Este atentado "terrorista" foi "realizado por grupos armados terroristas ligados à Al-Qaeda e que recebem apoio financeiro e logístico", declarou o ministério sírio das Relações Exteriores em um comunicado. O regime sistematicamente chama os rebeldes de "terroristas" financiados pelo exterior.

Com agências internacionais

Fonte: Terra
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