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Oriente Médio

Rússia teme que armas químicas sejam pretexto para intervenção na Síria

6 jun 2013 - 08h16
(atualizado às 08h33)
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A Rússia, que se opõe firmemente a uma intervenção militar estrangeira na Síria, expressou preocupação nesta quinta-feira que potências possam usar as alegações de ataques com armas químicas por parte do governo sírio para justificar tal medida.

"A questão das armas químicas tornou-se objeto de especulação e de provocação", disse o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, em entrevista coletiva com seus homólogos alemão e finlandês.

"Eu não descarto que alguém queira usar isso para afirmar que uma linha vermelha foi cruzada e uma intervenção estrangeira é necessária", acrescentou.

Lavrov também exortou a Turquia a esclarecer relatos de que militantes sírios que lutam para derrubar o presidente Bashar al-Assad foram presos em seu território em posse do agente químico nervoso sarin.

A França disse na terça-feira que realizou testes que comprovaram o uso pela forças de Assad do gás nervoso no conflito de mais dois anos, cruzando uma "linha vermelha" que os Estados Unidos e outros países têm dito repetidamente que exigiria uma resposta.

A Rússia, um aliado de longa data da Síria e fornecedor de armas para o regime de Assad, tem alertado repetidamente contra a intervenção externa na Síria, dizendo que o povo sírio deve decidir seu próprio destino.

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