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Ásia

ONG: ao menos 55 morreram em semana de protestos na Síria

25 mar 2011 - 17h41
(atualizado às 18h12)
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O grupo de direitos humanos Anistia Internacional disse na sexta-feira que pelo menos 55 pessoas devem ter morrido desde o início dos protestos na cidade síria de Deraa e redondezas há uma semana.

info infográfico distúrbios mundo árabe
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Foto: AFP

"Forças de segurança abriram fogo novamente contra manifestantes em al-Sanamayn e realizaram prisões em Damasco, de acordo com relatos na sexta-feira, um dia depois que autoridades prometeram investigar a violência", informou a Anistia em comunicado.

Na sexta-feira, forças de segurança sírias detiveram dezenas de pessoas que realizavam uma breve passeata pró-democracia em Damasco, depois que protestos desencadeados no sul inspiraram apoio na capital. Na véspera, o presidente Bashar al-Assad, herdeiro de meio século de governo do partido Baath, cogitou conceder liberdades políticas.

Protestos irradiam por norte africano e península arábica

No dia 16 de dezembro de 2010, em ato de protesto contra o governo, um jovem desempregado morreu após imolar-se em público na capital da Tunísia. Poucas semanas depois, uma onda de protestos por melhores condições varreu o país, culminando na deposição do presidente Ben Ali. Em fevereiro, o mesmo sentimento popular tomou corpo no Egito, onde a população manteve protestos massivos até a renúncia de Hosni Mubarak.

Estes feitos irradiaram pelo norte africano e pela península arábica. Na Líbia, protestos desembocaram em uma violenta guerra civil entre rebeldes e forças de Muammar Kadafi, situação que levou a comunidade internacional a intervir no país. Mais recentemente, Iêmen e Síria vêm vivendo protestos de maior vulto. Argélia, Bahrein, Jordânia, Marrocos e Omã também vêm sendo palco de contestação política.

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