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Oriente Médio

Mais de 60 mil morreram em conflito na Síria, diz ONU

2 jan 2013 - 13h13
(atualizado em 4/12/2013 às 14h44)
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Cerca de 60 mil pessoas morreram na Síria desde o começo da revolta contra o regime do presidente Bashar al-Assad, em março de 2011, anunciou nesta quarta-feira a Comissária para Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay.

Imagem mostra os rebeldes do Exército Livre da Síria combatendo no distrito Salaheddine, em Aleppo
Imagem mostra os rebeldes do Exército Livre da Síria combatendo no distrito Salaheddine, em Aleppo
Foto: AP

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Segundo os dados compilados por especialistas, 59.648 pessoas morreram desde o início do conflito até o final de novembro. "Dado que o conflito continua desde o final de novembro, podemos supor que no início de 2013 já são mais de 60 mil mortos", assinalou Pillay em um comunicado. "O número de mortos é muito maior que o esperado e é realmente impressionante", acrescentou.

O balanço das Nações Unidas é muito superior ao do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), uma organização não-governamental ligada à oposição, que acredita que a guerra civil na Síria deixou mais de 46.000 mortos. A análise estatística publicada pela Alta Comissária de Direitos Humanos das Nações Unidas foi elaborada pela Benetech, uma organização com sede nos Estados Unidos e que dispõe, segundo a ONU, "de grande experiência na análise estatística dos dados relativos a violações de direitos humanos".

As cifras mostram um importante aumento do número médio de mortos por mês desde que começou o conflito, com 1.000 mortos por mês durante o verão (boreal) de 2011 e mais de 5.000 mortos por mês desde julho de 2012. Mais de 76% dos casos registrados são homens e 7,5% de mulheres, segundo a ONU. Em 16,4% dos casos, o sexo da vítima não pôde ser estabelecido. Além disso, esta análise não estabeleceu uma distinção clara entre combatentes e civis entre as vítimas.

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