Israel realizou novo ataque aéreo na Síria, diz imprensa dos EUA
A Força Aérea de Israel realizou um ataque contra alvos em território sírio na madrugada desta sexta-feira, informou a imprensa americana, que cita fontes do governo de Barack Obama.
A aviação israelense, sem entrar no espaço aéreo da Síria, lançou vários mísseis em um ataque que, segundo a emissora NBC, tinha o propósito de impedir o envio de armas sírias à milícia xiita libanesa Hezbollah.
Um oficial do governo americano confirmou o ataque aéreo à Reuters, aparentemente tendo um prédio como alvo. A fonte, que pediu anonimato, não deu mais detalhes.
A CNN, por sua vez, citou duas fontes nos Estados Unidos, também sem identificação, que afirmaram que Israel “muito provavelmente” promoveu um ataque na Síria, mas que aviões de guerra israelenses não entraram no espaço aéreo sírio. As fontes acrescentaram que não acreditam que Israel tinha como alvo uma unidade de armas químicas.
A Casa Branca, por meio de uma porta-voz, encaminhou questionamentos sobre o possível ataque israelense para o governo deste país. O Pentágono também evitou fazer qualquer declaração. Em Jerusalém, o Exército disse que “não faz comentários sobre relatos” sobre esse assunto.
A embaixada israelense em Washington também evitou confirmar essa informação, mas comentou que "Israel está empenhado em impossibilitar a transferência de armas químicas ou outro tipo de armamento excepcional por parte do regime sírio aos terroristas, sobretudo ao Hezbollah no Líbano".
O Exército libanês listou na internet pelo menos 16 voos de Israel entrando no espaço aéreo do Líbano entre a noite de quinta-feira e a tarde de sexta (horário local), segundo a rede CNN.
Nessa sexta-feira, Obama descartou uma intervenção no conflito sírio por parte das Forças Armadas dos EUA.
A imprensa ocidental informou que em 30 de janeiro Israel atacou um comboio sírio que se dirigia ao Líbano com armas para o Hezbollah, enquanto o governo sírio afirmou que o alvo era um centro de pesquisa militar na província de Rif Damaso.
Israel se negou a confirmar ou desmentir esse suposto ataque sobre as plataformas de lançamento de mísseis SA-17.
Com informações da CNN, EFE e Reuters
